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Economia

Haddad diz que melhora na perspectiva de rating pela S&P é resultado de harmonia entre os Poderes e cobra Banco Central

- 14/06/2023 18 Visualizações 17 Pessoas viram 0 Comentários

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comemorou a notícia de que a agência de classificação de risco S&P elevou, nesta quarta-feira (14), a perspectiva para a nota soberana do Brasil de estável para positiva, mas optou por compartilhar os bônus com representantes dos Poderes Judiciário e Legislativo.

Em entrevista a jornalistas no começo da noite, Haddad classificou a notícia como “um passo importante” para a economia brasileira e disse que ela é resultado de um ambiente de harmonia institucional e da sensibilidade que o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm tido com a agenda econômica do governo.

“Isso não é possível a partir só do Executivo. Temos a confiança e o apoio do presidente Lula, mas sem a compreensão do presidente Arthur Lira (PP-AL), do presidente [Rodrigo] Pacheco (PSD-MG), e também do STJ e do STF, que têm se sensibilizado com a agenda da Fazenda, nós não íamos ter essa sinalização”, disse o ministro.

“A menção à nova regra fiscal foi feita. A menção às perspectivas de aprovação da reforma tributária. As medidas de reoneração, de corte de gasto tributário. Tudo isso foi mencionado na nota e é importante que uma agência externa consiga observar esses avanços do Brasil. Há muito trabalho pela frente, esse é só um começo, mas penso que, se nós mantivermos o ritmo de trabalho das duas casas e do Judiciário, quero crer que vamos conseguir atingir nossos objetivos”, continuou.

Segundo Haddad, este movimento de “harmonização” entre os Três Poderes também precisa contar com a participação do Banco Central. A autoridade monetária tem sido constantemente cobrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por setores da sociedade a reduzir a taxa básica de juros (a Selic, atualmente mantida a 13,75% ao ano).

“Está faltando o Banco Central se somar a esse esforço, mas quero crer que estejamos prestes a ver isso acontecer. A hora em que estivermos todos alinhados, a coisa vai começar a prosperar”, disse.

“Tudo concorre para que essa harmonização aconteça mais rapidamente do que o previsto. Seis meses atrás ninguém esperava que fôssemos estar na situação em que estamos hoje. Temos uma oportunidade de ouro de fazer uma diferença”, pontuou.

“Vim aqui para agradecer o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, pelo que têm feito pelo país. E quero, o quanto antes, agradecer também a autoridade monetária, que, a cada declaração pública, dá demonstrações de que está sensibilizada com o clamor do empresariado, dos bancos, das agências de risco, de que é possível essa harmonia ser ainda maior”, concluiu.

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