A história da socialite carioca Regina Gonçalves e do ex-motorista José Marcos Chave Ribeiro ganhou novos desdobramentos após a exibição de uma reportagem no programa “Fantástico”, da TV Globo, no último domingo (1º). Em janeiro, Regina denunciou que José Marcos a mantinha em cárcere privado, controlando suas finanças e sua vida pessoal. A situação culminou na devolução de uma mansão em São Conrado à socialite, que estava sendo usada pelo ex-motorista, que alegava ser seu namorado. Leia mais: A Justiça havia determinado a separação entre Regina e José Marcos, proibindo-o de se aproximar dela. No entanto, ele foi nomeado curador, responsável por administrar o patrimônio da socialite. José Marcos tentou interditar Regina e apresentou um testamento que o colocava como herdeiro em caso de falecimento dela. Nove dias após a assinatura desse documento, Regina sofreu um acidente doméstico que resultou em um traumatismo craniano, necessitando de cirurgia, mas sem que seus parentes fossem avisados. Segundo o laudo médico, Regina sofreu hemorragia subdural devido ao traumatismo. Em entrevista ao “Fantástico”, ela disse ter certeza de que o acidente poderia ter sido fatal. A promotora de Justiça Eyleen Marenco levantou questões sobre a coincidência do testamento e do acidente, sugerindo que a situação poderia ter sido manipulada para que José Marcos se tornasse herdeiro dela. Investigações policiais revelaram que José Marcos demitiu todos os funcionários da casa e limitou a alimentação de Regina a uma única sopa diária, comprometendo sua saúde. A advogada de Regina, Beatriz Abraão de Oliveira, afirmou que a socialite estava em uma condição alarmante, sem se alimentar adequadamente ou tomar medicações necessárias. A polícia investiga se José Marcos agiu sozinho, uma vez que ele é considerado foragido da Justiça. O Ministério Público denunciou José Marcos por tentativa de feminicídio, crime contra a liberdade pessoal e contra o patrimônio. A Justiça também determinou que outras oito pessoas, incluindo advogados, mantenham distância de pelo menos 500 metros de Regina e seus familiares. Os advogados citados alegaram que atuaram dentro da legalidade e consideraram a decisão arbitrária, prometendo se defender no decorrer do processo. |
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