 Candidato à presidência da Câmara dos Deputados, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) disse, nesta terça-feira (12), ter preocupação com a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com a escala 6×1 (seis dias de trabalho para um de descanso). “Me preocupa muito, por exemplo, essa PEC agora recentemente apresentada, essa 6 por 1, onde se criou um verdadeiro movimento nas redes sociais a favor da PEC, que é um tema que nós temos e nós vamos discutir, mas não ouvindo apenas um lado”, afirmou Motta. “Nós temos que ouvir, também, quem emprega”, completou o deputado federal, nesta terça-feira (12), em Brasília (DF), em um almoço com empresários do setor produtivo. “Nós temos que ouvir os dois lados para que, a partir daí, nós não venhamos a ter o avanço de uma pauta que possa amanhã ser danosa ao país”, complementou o parlamentar. Na sequência, o líder do Republicanos disse que a sua posição não é nem favorável nem contrária à proposta de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP). “Não estou aqui dizendo que sou a favor ou contra. Estou dizendo que o Parlamento tem que, na sua maturidade, discutir esses temas e discutir respeitando quem pensa o contrário”, explicou Motta. “A Câmara não pode se transformar em uma Casa onde o debate fique prejudicado, às vezes por agressões pessoais e verbais, que em nada contribuem.” Durante a sua participação, Motta também disse querer “avançar em uma agenda positiva” sem prejudicar a geração de empregos. No mesmo almoço, o presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, Joaquim Passarinho (PL-PA), se referiu à PEC como uma “bomba” dentro do Congresso. A autora da PEC ainda recolhe assinaturas para protocolá-la. Segundo balanço da segunda-feira (11), à noite, havia 134 signatários. O texto precisa de 171 deputados para começar a tramitar na Casa. (Com Estadão Conteúdo) |
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