Acordo faz parte de novo plano estratégico e pode impulsionar exportações do setor frigorífico rumo ao Sudeste Asiático.

Casas Bahia (BHIA3) vai na contramão e sobe 1,55%, após a rara queda de ontem.

Investidores em Wall Street analisam os novos dados do índice de preços de consumo pessoal (PCE), agora de fevereiro, cujo núcleo veio mais forte do que o esperado. O PCE é a medida inflacionária mais observada pelo Federal Reserve para fins de política monetária.

• Dow Jones: -0,14%
• S&P 500: -0,14%
• Nasdaq: -0,36%

Leonardo Costa, economista do ASA, ressalta que, com pouca oscilação nos últimos meses, a taxa de desemprego sem sazonalidade caiu para 6,5%, vinda de 6,6% no mês anterior. Após meses de estabilidade, a população ocupada avançou 0,3% nessa leitura, alcançando 103 milhões de pessoas. A renda avançou 3,3% na comparação interanual até janeiro, ritmo pouco mais forte que o observado no final do ano passado. “O mercado de trabalho indicou fraqueza maior no final de 2024, com recuperação em janeiro e ritmo mais forte em fevereiro, dado divulgado hoje. Risco para cima no PIB do 1T25, com o mercado de trabalho reaquecendo no começo deste ano”.

Em relatório, os analistas do BBI reforçaram a percepção de que os investidores dispostos a operar cenário econômico local devem estar atentos a nomes de qualidade, com fundamentos sólidos e liquidez adequada, que alguns nomes do setor imobiliário podem oferecer, como Cyrela (CYRE3), Cury (CURY3), Multiplan (MULT3) e Allos (ALOS3).

“Com CYRE3 e CURY3 subindo mais de 40% no acumulado do ano, há espaço para mais? Achamos que sim, mas a grande valorização viria principalmente de um declínio no custo do capital próprio. A Cyrela está exposta a um segmento mais desafiador, o de média/alta renda, mas seus resultados sólidos recentes, combinados com a liquidez das ações e a alta correlação com as taxas de longo prazo, a colocam como a principal aposta do setor”, avalia o BBI.

Cury, por sua vez, está se tornando a opção #2 para uma alternativa de qualidade no setor, com uma tese mais equilibrada apoiada por um segmento MCMV em expansão, um histórico impressionante de execução e uma sólida lista de indicadores positivos, avalia o banco.

A Even (EVEN3), que teve um prejuízo líquido consolidado de R$ 13,9 milhões no 4º trimestre de 2024, teve um resultado “poluído”, na visão do Bradesco BBI.

Os principais destaques são: (i) uma queda na receita (-19% em base anual) devido a um tímido VSO (velocidade de vendas) de 12% no 4T24, mas crescendo 20% em base anual em 2024; (ii) sua margem bruta aumentando frente ao ano anterior, mas abaixo de seus pares em 26,4%, com uma margem a reconhecer de 29,3%; (iii) estoque em 25 meses de vendas, R$ 2,8 bilhões (versus R$ 1,9 bilhão no 3T24); e (iv) transferências bancárias e geração de caixa foram boas em R$ 143 milhões em meio a entregas robustas, levando a dívida líquida/patrimônio de 19,9%.

O BBI tem recomendação neutra devido à fraca visibilidade dos lucros e uma perspectiva mais desafiadora para o segmento de renda média/alta.

A projeção média de economistas consultados pela Reuters era de alta mensal de 0,3%.

• Dow Jones Futuro: -0,31% (antes do PCE: -0,10%)
• S&P 500 Futuro: -0,43% (antes do PCE: -0,17%)
• Nasdaq Futuro: -0,58% (antes do PCE: -0,28%)

A Ser Educacional (SEER3) reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 30 milhões no 4º trimestre. Já a receita líquida teve aumento de 9% na base anual, exatamente em linha com a projeção do BBA. O crescimento da receita líquida foi impulsionado principalmente por um aumento na base de alunos no ensino híbrido, combinado com um aumento saudável do tíquete no aprendizado digital.

Em relação à lucratividade, a margem Ebitda ajustada aumentou 1,9 ponto percentual (pp) na base anual, principalmente suportada por menores despesas com Provisão para Despesas Administrativas (PDA).

Por fim, o BBA observa uma redução da dívida líquida de R$ 19 milhões, apesar da sazonalidade mais fraca para geração de caixa no 4T.

Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, reforça que “a taxa de desemprego segue em patamares baixos, com a queda na população ocupada sendo compensada pela queda na taxa de participação”. Olhando a abertura dos empregos criados, ele diz que “a performance de setores cíclicos foi positiva, com a administração pública liderando a criação de empregos no mês. Os salários seguem pressionados, mas a massa salarial dá sinais de estabilização. Dados sugerem um início de ajuste no mercado de trabalho, mas os salários continuam pressionados, sem muito alívio para a inflação à frente”.

Resultado da companhia aérea foi afetado principalmente pelo aumento das despesas financeiras e custos e despesas operacionais.

Em janeiro, o indicador marcou alta de 0,7% (revisada de mais 0,9%).

Em janeiro, houve queda de 0,3% (revisada de baixa de 0,2%).

Em janeiro, a alta foi de 2,7% (revisada de mais 2,6%).

Em janeiro, o núcleo do índice de preços de consumo pessoas avançou 0,3%.

Em janeiro, a alta igualmente foi de 2,5%.

Em janeiro, a alta também foi de 0,3%.

O PCE´é o índice de preços de consumo pessoal, medida inflacionária preferida do Federal Reserve para fins de política monetária, e sai em instantes, às 9h30, Horário de Brasília.

• Dow Jones Futuro: -0,10%
• S&P 500 Futuro: -0,17%
• Nasdaq Futuro: -0,28%

Em relatório, a XP avalia que a Tupy (TUPY3) apresentou resultados pouco animadores no 4T24, com lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 252 milhões, -13% versus a projeção da XP e +1% na base anual (-25% trimestre a trimestre).

Já o desempenho de receita ficou em linha com nossas expectativas de R$ 2,5 bilhões, com menor demanda para os produtos no mercado externo parcialmente compensada por um maior patamar de câmbio mais alto e sólido desempenho da MWM.

A XP também comenta o anúncio da eleição do Rafael Lucchesi como novo CEO da companhia, o que pode levantar preocupações sobre uma potencial influência política sobre a companhia, amplamente debatida por diversos veículos de comunicação recentemente.

Felício Ramuth reconhece força de Bolsonaro, mas vê cenário político empurrando governador paulista para disputa presidencial.

A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 6,8 por cento por cento no período.

Lula disse que trabalhará por um acordo comercial do Mercosul com o Vietnã.

No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 1,2 ponto, para 92,9 pontos.

O Grupo Panvel (PNVL3) teve lucro de R$ 32,5 milhões no quarto trimestre 2024 (4T24), uma alta de 4,5% na comparação com o 4T. Na mesma base de comparação, as receitas subiram 10,2%, totalizam R$ 1,34 bilhão.

Na visão da Genial Investimentos, a Panvel reportou um bom resultado. Com um Same Store Sales (vendas mesmas lojas) de 14,8% na base anual e a descontinuação da vertical de Atacado, que pressionava negativamente a margem bruta e operacional da companhia, Panvel reportou um Ebitda de R$ 82 milhões (+19,2% na base anual), em linha ao estimado (-3,3% versus a projeção da Genial).

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 262 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 56 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): 0%, ou R$ 0,00 (ontem: +1% ou +R$ 0,03)
• Gasolina A (média nacional): -1%, ou -R$ 0,04 (ontem: 0% ou -R$ 0,01)

As perspectivas econômicas para a zona do euro são complicadas pelos temores de uma guerra comercial com os EUA, mas pelo menos a inflação está se aproximando da meta de 2% do Banco Central Europeu, disse o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, há pouco. “Temos boas notícias sobre a inflação”, disse de Guindos em um evento na Espanha por meio de um vídeo. “Se há dúvidas sobre o crescimento econômico, o processo de desinflação continua. Estamos convencidos de que nos próximos trimestres alcançaremos nossa definição de estabilidade de preços, que é de 2%, em uma base sustentável”. (Reuters)

Contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,19%, a 785,5 iuanes a tonelada.

A Suzano (SUZB3) anunciou um aumento nos preços da celulose para abril de 2025, com um acréscimo de US$ 20 por tonelada para a Ásia e de US$ 60 por tonelada para a América do Norte e Europa.

Conforme destaca a XP, um evento recente com a Hawkins Wright indicou que os preços da celulose devem se manter estáveis ou apresentar um leve aumento no curto prazo, o que é corroborado pelo anúncio feito pela Suzano. A retomada da capacidade da Chenming ainda é incerta, enquanto a oferta doméstica de cavacos de madeira na China deve continuar elevada nos próximos anos.

Além disso, os estoques de celulose nos portos europeus permaneceram estáveis em fevereiro de 2025, embora tenham aumentado 24% em relação ao ano anterior, conforme dados da Europulp. A Suzano está sendo negociada a um múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa/lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 2025 de 5,3 vezes, o que representa um desconto de 22% em relação à sua média histórica de 6,8 vezes.

Companhia elétrica também afirmou que vai convocar para 29 de abril a assembleia geral extraordinária de acionistas que deliberará sobre o acordo com a União.

Os contratos futuros de Bitcoin (BITH25), com vencimento em março, registraram alta de 0,42% na última sessão, encerrando aos 502.700 pontos. O movimento positivo ocorre após duas quedas consecutivas, sinalizando uma possível tentativa de recuperação.

Para o pregão desta sexta-feira, os principais suportes estão em 5.731/5.719, 5.700/5.688 e 5.676/5.667 pontos, enquanto as resistências encontram-se em 5.750/5.761, 5.774/5.782 e 5.798/5.811 pontos.

O mini-índice apresentou um avanço na primeira metade do pregão, mas perdeu força ao longo da tarde, devolvendo parte da alta e fechando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para que o ativo volte a subir, será necessário um aumento de volume comprador que permita a superação da resistência em 5.750/5.761 pontos.

Destaque foi de recuo dos preços do minério de ferro no atacado.

A confiança do consumidor da Alemanha está praticamente inalterada para abril, com o foco na economia destacando a incerteza entre as famílias após a eleição do mês passado na maior economia da Europa, segundo uma pesquisa divulgada hoje. O índice de confiança do consumidor, publicado pelo instituto de pesquisa de mercado GfK e pelo Instituto de Decisões de Mercado de Nuremberg (NIM), subiu para -24,5 pontos, de uma leitura ligeiramente revisada de -24,6 pontos no mês anterior. Analistas consultados pela Reuters esperavam que a confiança aumentasse para -22,7 pontos. Embora as expectativas econômicas e de renda e a disposição para comprar tenham melhorado, uma disposição maior para poupar está impedindo uma recuperação mais significativa, de acordo com a pesquisa. “As eleições e a perspectiva de um novo governo diminuíram o pessimismo entre vários consumidores. Entretanto, o aumento renovado na disposição de poupar está afetando o quadro geral”, disse Rolf Buerkl, do NIM.Ele disse que a atitude em relação à poupança é uma expressão da incerteza do consumidor e que é preciso um novo governo para acabar com isso. “A rápida formação de um governo e a adoção antecipada de um orçamento para este ano seria um fator importante para maior segurança no planejamento – não apenas para as empresas, mas também para as famílias”, disse Buerkl. (Reuters)

Os índices futuros dos EUA operam com quedas nesta sexta-feira (27), pouco antes da leitura de março do índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), principal indicador de inflação para o Federal Reserve. O relatório sai às 9h30, no Horário de Brasília. Os investidores estão de olho também nas mais recentes investidas nas tarifas de Donald Trump, agora no setor automobilístico.

• Dow Jones Futuro: -0,08%
• S&P 500 Futuro: -0,12%
• Nasdaq Futuro: -0,25%

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve atrair as atenções no final desta sexta-feira, dia de diversos indicadores econômicos nacionais e de preocupações com uma guerra comercial em larga escala. Haddad participa às 17h do encerramento do Arko Conference 2025, cujo tema envolve desafios e perspectivas para a economia brasileira. Ao longo do dia, uma série de dados econômicos concentram as atenções. Às 8h, a Fundação Getulio Vargas já informou os números de março do IGP-M e da confiança de serviços. Uma hora depois o IBGE divulga a taxa de desemprego do trimestre até fevereiro, e às 14h30 saem os números do Caged também de fevereiro. No mesmo horário, o Tesouro ainda divulga o relatório de fevereiro da dívida pública. Enquanto isso, no exterior os últimos anúncios de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, levantavam temores sobre a escala de uma guerra comercial global. As tarifas de 25% que Trump anunciou sobre as importações de automóveis devem entrar em vigor na próxima semana, junto com planos de taxas globais mais amplas, vêm provocando fortes críticas de países e empresas. Investidores também aguardam os dados de fevereiro do índice de preços PCE, medida de inflação preferida do Federal Reserve, às 9h30. A expectativa é de aceleração do núcleo da taxa anual a 2,7%. (Reuters)

A leitura é da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A leitura é da Fundação Getulio Vargas (FGV). Pesquisa Reuters previa deflação de 0,17%.

Investidores em Wall Street seguiram apreensivos diante das últimas notícias relacionadas a tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, incluindo suas novas investidas destinadas a montadoras estrangeiras. Trump também passou a ameaçar com mais tarifas caso Canadá e União Europeia “se unam para machucar os EUA”. “É uma maneira quase dispersa com que as políticas comerciais estão sendo implementadas que talvez deixe os investidores nervosos. Não é tanto a política, é a maneira como eles estão fazendo isso”, disse à CNBC Sameer Samana, estrategista-sênior de mercado global do Wells Fargo Investment Institute.

O dólar teve a segunda alta seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos de 0,24%, aos 104,29 pontos.

• Venda: R$ 5,752
• Compra: R$ 5,752
• Mínima: R$ 5,722
• Máxima: R$ 5,771

Maiores altas

Maiores baixas

Mais negociadas

• Máxima: 133.904,38
• Mínima: 132.478,98
• Diferença para a abertura: +629,46 pontos
• Volume: R$ 21,90 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (24): -0,77%
• Terça-feira (25): +0,57%
• Quarta-feira (26): +0,34%
• quinta-feira (27): +0,47%
• Semana: +0,61%
• Março: +8,43%
• 1T25: +10,70%
• 2025: +10,70%

Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.