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Ibovespa cai apesar de Nova York no positivo, mas caminha para fechar fevereiro em alta

- 29/02/2024 8 Visualizações 8 Pessoas viram 0 Comentários
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Apesar da abertura em alta das bolsas americanas, o Ibovespa cai para o nível dos 129 mil pontos, puxado principalmente pelo setor bancário, após ter fechado ontem na marca dos 130 mil pontos. A queda, contudo, é moderada, limitada tanto por Nova York como por uma recuperação parcial das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4).

Às 12h (horário de Brasília), o Ibovespa caía 0,70%, aos 129.242,63 pontos, na mínima, ante abertura aos 130.154,84 pontos. No mês, contudo, o benchmark da Bolsa caminha para acumular ganhos de 1%.

O dado mais aguardado do dia, o PCE, veio dentro do previsto. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), avançou 0,3% em janeiro ante dezembro.

Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,4% no mesmo período. Ambas as variações vieram em linha com as previsões. “O dado veio bom e animou o mercado dos EUA. A economia do país está crescendo, mas a inflação também está desacelerando”, diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. “Dá para pensar em início do corte dos juros americanos em junho”, completa Laatus.

Ontem, o índice Bovespa fechou em baixa de 1,16%, aos 130.155,43 pontos. Ainda, caminha para fechar fevereiro com alta de quase 1,30%, depois de ceder 4,79% em janeiro.

As ações que empurraram o Índice Bovespa para o negativo – Petrobras e Vale – sobem, apesar da leve elevação do petróleo e queda moderada do minério de ferro em Dalian, na China. Porém, os ruídos envolvendo as duas companhias continuam no radar, e se estendem a outras empresas, destaca um especialista em renda variável. “As ações de bancos, por exemplo, caem por isso e todas as incerteza envolvendo o setor, como inadimplência, alguns balanços ruins”, diz. Os papéis caem em torno de 1,00%.

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Na B3, as incertezas relacionadas à política monetária americana tem sido o principal fator a justificar a saída de investimento estrangeiro, bem como o comportamento moderado do Índice Bovespa em fevereiro.

Na visão do estrategista-chefe da Monte Bravo, Alexandre Mathias, houve um exagero na reação dos mercados no fim do ano passado, quando cresceram as apostas de recuo dos juros americanos começando em março.

A economista e head de Investimentos Internacionais da Nomos, Bruna Allemann, por sua vez, ressalta que o investidor tem optado por analisar dado a dado e avalia como natural o comportamento na B3 em fevereiro, as retiradas de capital estrangeiro, dadas as dúvidas externas. Segundo a economista, este comportamento pode perdurar até que o investidor tenha algum sinal claro sobre a condução da política americana.

(com Estadão Conteúdo e Reuters)




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