O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta quarta-feira (26), dando continuidade à tendência de queda da sessão anterior, quando a ata do Copom defendeu uma atuação firme para reancoragem das expectativas de inflação. Hoje investidores repercutem a divulgação do IPCA-15 de junho e uma série de outros dados, além de entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reunião do Comitê Monetário Nacional (CMN) no fim do dia.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,39% em junho, abaixo da previsão do consenso LSEG, que era de alta de 0,45%.

O Tesouro divulga às 10h30 os dados da dívida pública e às 14h30 o resultado do governo central, ambos de maio.

Ainda pela manhã, Lula dá entrevista ao portal UOL e entre outros compromissos tem reuniões com as ministras da Casa Civil substituta, Miriam Belchior; e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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Às 9h09, o índice futuro com vencimento em agosto caía 0,15%, aos 123.815 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros operam mistos, após recuperação impulsionada pela ações de tecnologia em Wall Street – alimentada na terça-feira pelo salto de 7% da Nvidia. A gigante fabricante de chips ainda subia quase 3% nas negociações do pré-mercado nesta quarta, corrigindo parte do tombo de quase 13% que havia sofrido nos três pregões anteriores e impulsionando o Nasdaq.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com queda de 0,25%, S&P500 caía 0,06% e Nasdaq Futuro avançava 0,07%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comercial subia 0,29%, cotado a R$ 5,468 na compra e na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) operava com alta de 0,13%, indo aos 5.467 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operavam com alta após dados de inflação. O DIF26 subia 0,02 pp, a 11,12%; DIF27, +0,04 pp, a 11,52%; DIF29 +0,04 pp, a 11,96%; DIF31, +0,04 pp, a 12,09%.

Os preços do petróleo sobem após abertura negativa, apesar das preocupações sobre uma procura mais fraca do que o esperado nos Estados Unidos.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no azul, sustentados por uma onda de compras no mercado à vista no principal consumidor, a China, embora os ganhos tenham sido limitados pelos altos estoques portuários e pela demanda sazonalmente fraca por aço. 

Os mercados asiáticos fecharam em alta, à medida que ações de semicondutores e outras relacionadas ao setor avançaram após a recuperação da Nvidia ontem.