Após renovar na véspera máxima histórica intradiária ao bater os 134.574 pontos e ficar a apenas 0,02% do recorde de encerramento de 134.193 pontos, o Ibovespa tem novo dia de ganhos e renova máxima histórica intradia, com investidores repercutindo dados positivos tanto da economia brasileira quanto da americana. Às 10h10 (horário de Brasília), o Ibovespa avançava 0,43%, a 134.731 pontos. O destaque do noticiário macroeconômico doméstico ficou para o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB do BC. A economia brasileira cresceu bem acima do esperado por economistas em junho, fechando o trimestre marcado pela calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul com crescimento acima de 1%. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 1,4% em junho na comparação com maio e fechou o segundo trimestre com alta de 1,1% sobre os três meses imediatamente anteriores, de acordo com dados dessazonalizados. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma alta de 0,50% no mês. O número de maio ainda foi revisado para cima, apontando agora para um crescimento de 0,42% da atividade no mês, ante alta de 0,25% informada inicialmente. Lá fora, o cenário também é de maior otimismo, com uma série de dados econômicos fortes da atividade dos Estados Unidos. Enquanto isso, dados dos preços ao consumidor e ao produtor dos EUA nesta semana também indicaram que a inflação está se moderando em um ritmo que mantém o Federal Reserve no caminho certo para iniciar seu ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 25 pontos-base no próximo mês. Espera-se agora que o banco central dos EUA acompanhe mais de perto as tendências do mercado de trabalho. O presidente do Federal Reserve de Chicago, Autan Goolsbee, disse nesta sexta-feira que a economia dos Estados Unidos não está demonstrando sinais de superaquecimento e que, portanto, as autoridades do banco central devem ter cuidado ao manter uma política monetária restritiva por mais tempo do que o necessário. “Não se deve apertar por mais tempo do que o necessário”, disse Goolsbee em uma entrevista à National Public Radio. “E a razão pela qual você quer apertar é se você tem medo de que a economia esteja superaquecendo, e isso não se parece com uma economia superaquecida para mim.” Goolsbee se recusou a dizer se pressionará por um corte de juros na próxima reunião do Fed em 17 e 18 de setembro. Na próxima semana, agentes financeiros ficarão atentos ainda à ata da última reunião de política monetária do Fed e às perspectivas do chair do Fed, Jerome Powell, sobre a economia dos EUA no simpósio de Jackson Hole, um encontro anual de autoridades de bancos centrais, para obter mais pistas sobre a trajetória dos juros. (com Reuters) |
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