![]() A XP elevou suas projeções para o crescimento do PIB brasileiro em 2025, de 2,3% para 2,5%, e em 2026, de 1,5% para 1,7%. A revisão considera a resiliência do mercado de trabalho e das concessões de crédito. Segundo o relatório Brasil Macro Mensal, a manutenção do IOF elevado – ou sua substituição por outra medida com potencial semelhante de arrecadação – pode garantir o cumprimento da meta de resultado primário no próximo ano e aproximar o governo do objetivo também em 2026. Apesar disso, a XP alerta para o aumento dos riscos relacionados às despesas públicas, diante da discussão de novas medidas para o próximo exercício. O relatório também traz as atualizações das projeções para câmbio, juros e inflação, refletindo o cenário de incerteza fiscal que volta à pauta dos investidores e formuladores de política econômica. Confira a seguir os destaques da semana elaborados pela equipe de especialistas da XP. XP faz mudanças nas carteiras recomendadas para junhoA XP atualizou suas carteiras de investimento com diversas alterações estratégicas. Na carteira Top Ações, foram incluídas PRIO3 e aumentadas as posições em CPLE6, MOTV3 e ELET3, enquanto BBAS3, BRFS3 e CYRE3 foram retiradas. As mudanças visam ajustar a exposição ao cenário macro e setorial atual. Além das ações, os analistas da XP também sugerem recomendações em renda fixa, fundos imobiliários, ativos globais e outras classes de ativos. O objetivo, segundo a equipe de análise, é oferecer aos investidores um portfólio mais alinhado com as oportunidades e riscos de junho. A XP destaca que a página de carteiras recomendadas oferece um panorama completo para diferentes perfis de investidor e horizontes de tempo, promovendo uma estratégia diversificada e eficiente. XP vê sinais de correção e reduz risco na BolsaApós um forte rali no mercado acionário, a XP começou a reduzir o beta – medida de risco – de suas carteiras de ações. A estratégia marca uma mudança após meses de reforço em papéis cíclicos domésticos, que vinham apresentando bom desempenho. Agora, o foco se volta a empresas com qualidade e baixa alavancagem, à medida que o cenário aponta para uma possível correção. No novo relatório “Raio XP”, a corretora atualizou sua projeção para o valor justo do Ibovespa em 2024, elevando a estimativa de 149 mil para 150 mil pontos. A decisão reflete a queda das taxas de juros de longo prazo e reforça a tese de que ainda existem boas oportunidades na Bolsa, desde que com seleção criteriosa e controle de risco. Big Techs sob pressão: quatro fatores para ficar de olhoA XP mapeou quatro principais vetores que devem influenciar o desempenho das Big Techs nos próximos meses: liquidez e fluxos, variação cambial, tarifas e exportações, e o cenário de regulação e tributação. Segundo os analistas, a combinação desses fatores cria um ambiente desafiador, mas também repleto de oportunidades para investidores atentos. A análise destaca empresas que vêm se destacando pela execução em inteligência artificial, considerada pela XP o principal motor de crescimento estrutural do setor. O relatório aponta as melhores opções para exposição ao setor de tecnologia, com base em fundamentos sólidos e capacidade de inovação. XP rebaixa Banco do Brasil após resultado fracoA XP Investimentos reduziu sua recomendação para as ações do Banco do Brasil de “compra” para “neutra”, após a divulgação de um lucro abaixo das expectativas no primeiro trimestre. As projeções de lucro líquido foram cortadas em 29% para 2025 e 28% para 2026, e o preço-alvo foi ajustado para R$ 32 por ação. De acordo com a corretora, o desempenho fraco e a ausência de sinais claros de recuperação pesaram na decisão. Embora o BBAS3 possa se beneficiar de uma eventual valorização com o ciclo eleitoral, os analistas preferem aguardar mais evidências antes de retomar uma visão mais otimista sobre o papel. Empresas brasileiras com protagonismo climático ganham destaqueNo Dia Mundial do Meio Ambiente, a XP destacou companhias brasileiras que estão bem posicionadas em relação à agenda climática. O levantamento aponta empresas com gestão eficaz de riscos ambientais e que contribuem de forma relevante para a transição para uma economia de baixo carbono. A corretora reforça que esse tipo de exposição pode ser atrativa para investidores que buscam combinar retorno financeiro com impacto socioambiental positivo. A seleção considera critérios como transparência, compromissos de redução de emissões e investimentos em energia limpa e eficiência operacional. Cade aprova fusão entre Petz e Cobasi sem restriçõesO Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a fusão entre Petz e Cobasi, gigantes do varejo pet. Segundo análise da XP, a operação pode gerar sinergias relevantes, dado o modelo de negócios semelhante das duas companhias, mas a consolidação física das lojas poderá implicar em baixas contábeis pontuais. Apesar da fusão, o ambiente competitivo deve seguir desafiador, especialmente devido à concorrência dos marketplaces e do canal digital. A XP vê a operação como positiva no longo prazo, mas ressalta a importância de uma execução eficiente para capturar os benefícios esperados da combinação dos negócios. Mercados globais avançam com trégua comercial entre EUA e ChinaO mês de maio foi positivo para os mercados globais, impulsionado por uma trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Os dois países acordaram uma suspensão de 90 dias em parte das tarifas e barreiras comerciais, o que trouxe alívio aos investidores e melhorou o apetite por risco. Apesar da melhora no curto prazo, a XP mantém uma postura cautelosa, com ajustes nas exposições positivas e negativas. O objetivo é mitigar riscos em um ambiente ainda volátil, ao mesmo tempo que se buscam oportunidades em diferentes regiões, setores e temáticas, como tecnologia e transição energética. Esse conteúdo faz parte da newsletter semanal Expert Drops; saiba mais e se inscreva! |
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