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Economia

Índice mundial de contêineres atinge maior valor desde outubro de 2022

- 19/01/2024 18 Visualizações 18 Pessoas viram 0 Comentários
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A tensão na região do Mar Vermelho, com dezenas de ataques praticados pela milícia Houthi desde o final do ano passado e com bombardeios em represália realizado pelos EUA e Reino Unido, continuam a cobrar seus preços no comércio marítimo.

Os últimos dados do Índice Mundial de Contêineres, da consultoria de supply chain Drewry, mostram que o custo por contêiner de 40 pés subiu 23% em uma semana, para US$ 3.777, o mais alto desde outubro de 2022.

O valor representa um aumento de 82% em comparação com a mesma semana do ano passado e está 166% acima das taxas médias de 2019 (antes da pandemia), de US$ 1.420.

As taxas de frete de Roterdã para Xangai se destacaram na semana, subindo 50%, ou US$ 323, para US$ 975 por contêiner de 40 pés. Já as taxas de Xangai a Los Angeles, aumentaram 38%, ou US$ 1.070, para US$ 3.860.

Viagens canceladas

A consultoria também atualizou os dados de seu rastreador de viagens canceladas. Nas principais rotas, de um total de 650 viagens programadas foram anunciados 94 cancelamentos entre a semana 4 (de 22 de janeiro a 28 de janeiro e a semana 8 (entre 19 e 25 de fevereiro. Isso representa uma taxa de cancelamento de 14%.

Mesmo com essa projeção de que 86% dos navios cumprirão seus cronogramas antecipados nas próximas 5 semanas, a consultoria alerta que essa situação pode mudar rapidamente devido às dificuldades encontradas pelas companhias de navegação em resposta aos desafios em curso no Mar Vermelho.

Segundo a Drewry, as transportadoras continuam a evitar o Canal de Suez devido a preocupações de segurança e prêmios de risco de guerra mais elevados, favorecendo o uso do Cabo da Boa Esperança, apesar do aumento dos custos de combustível.

“Isso está causando severa interrupção de agenda, tempos de trânsito mais longos e mais cancelamentos na Ásia em janeiro. A crescente demanda antes do Ano Novo Lunar, em três semanas, levanta preocupações sobre a escassez de contêineres vazios na Ásia e a disponibilidade de espaço nos navios”, disse a empresa.




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