![]() A Bolsa de Valores de São Paulo (B3), responsável pela custódia dos investimentos, cobra nesta segunda-feira (1) a segunda parcela do ano da taxa de custódia do Tesouro Direto, usada para financiar a guarda dos títulos públicos e a disponibilização de informações e movimentações de saldos ao investidor. Receba até 200% acima da poupança tradicional sem abrir mão da segurança. A taxa, que é de 0,1%, é cobrada também no primeiro dia útil de janeiro, somando 0,2% ao ano – então não estranhe se seu investimento em títulos públicos apresentar um decréscimo a partir de amanhã. A taxa também é cobrada no encerramento da posição ou no resgate antecipado do título, ou ainda no resgate do principal e pagamento de juros. A cobrança é proporcional ao tempo de aplicação. Ou seja, se um investidor manteve o título por um ano, paga a taxa integral. Caso tenha vendido o papel antes, será cobrada uma taxa proporcional à duração do investimento. Mas, nem todos os investidores sentirão a cobrança no bolso. Isso porque aportes de até R$ 10 mil no Tesouro Selic estão isentos do pagamento da taxa de custódia. Qualquer valor que exceda esse montante está sujeito a essa cobrança. O investidor que detém títulos do Tesouro Direto precisa ficar atendo, pois o valor referente à taxa de custódia deve estar disponível na conta do investidor. Diferentemente do Imposto de Renda, que é subtraído dos seus investimentos no momento do resgate, a taxa de custódia da B3 é debitada da conta. Caso não haja saldo, a corretora pode cobrar multa até que o valor seja quitado. Algumas instituições até mesmo vendem os ativos investidos dos clientes para cobrir essa despesa. |
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