![]() Os investidores voltaram a se animar com as ações brasileiras em fevereiro, mas levaram um balde de água fria na reta final do mês. O Ibovespa acumulou perda de 3,41% na semana passada, fechando o mês com queda de 2,6%. Mas ainda há motivos para otimismo, segundo as corretoras que acompanham o mercado acionário. A Empiricus diz que a percepção sobre os mercados emergentes vem melhorando gradualmente e, nesse contexto, o preço das empresas brasileiras pode atrair mais investidores. Além disso, “os fundamentos macroeconômicos estão se desenvolvendo de uma forma menos catastrófica que o temido”, diz a casa. Para apoiar os investidores nas decisões em março, o InfoMoney compilou as carteiras recomendadas das principais corretoras brasileiras para o mês. O Itaú (ITUB4) segue como ação mais indicada na lista que teve as saídas de Weg (WEGE3) e Sabesp (SBSP3). Confira o ranking das ações mais indicadas para março:
Itaú (ITUB4)Ao recomendar a ação do banco, a Ágora destaca melhora nos empréstimos individuais e queda da inadimplência de pequenas e médias empresas que tomam crédito com o Itaú. Se a orientação da companhia se concretizar, a corretora estima lucro líquido ao redor dos R$ 45 bilhões em 2025, “o que está amplamente em linha com nossa estimativa, conferindo elevada previsibilidade e potenciais dividendos extraordinários”. JBS (JBSS3)Os custos reduzidos de commodities, maior equilíbrio de oferta de proteína suína e de aves, forte demanda mundial por carne bovina e manutenção do real desvalorizado ante o dólar são fatores citados pelo BB Investimentos como favoráveis à operação do frigorífico atualmente. “Todos esses fatores combinados, cujos benefícios são passíveis de captura pela companhia graças à sua diversificação geográfica e de proteína, têm permitido o incremento da rentabilidade das operações e redução da alavancagem financeira, o que é positivo em um cenário de ciclo de juros contracionista”, destaca o BB”. Petrobras (PETR4)A companhia tem custos de extração baixos, alta capacidade de produção e margens brutas de 52%, o que confere rentabilidade à operação e possibilita o pagamento de dividendos atrativos, segundo a Terra Investimentos, que estima retorno de 15% com os proventos nos próximos 12 meses. “Com esses fundamentos sólidos e perspectivas favoráveis, a Petrobras continua sendo uma excelente oportunidade de investimento, mantendo sua posição como destaque no setor energético”. Vale (VALE3)A visão “cautelosamente otimista” do Santander para o preço do minério de ferro dá suporte à tese de investimento na mineradora. O banco também vê a ação da gigante negociando a um valuation “atraente”, com o EV/Ebitda 19% abaixo da média dos últimos 10 anos e 28% abaixo da média dos concorrentes australianos. Suzano (SUZB3)A Ágora escreve, em relatório, que “embora os resultados recentes tenham vindo razoavelmente em linha com as expectativas do mercado, acreditamos que todos os olhos estão voltados para o ciclo da celulose, que vem sendo muito positivo – e tende a continuar, em função de aumentos anunciados –, as perspectivas para os ativos de embalagem nos Estados Unidos e mais detalhes sobre a estratégia de alocação de capital da empresa”. Eletrobras (ELET6)A tese de investimento na ação da companhia é “sólida” e se destaca pela distribuição de R$ 2,2 bilhões em dividendos e sinalização de uma política de proventos trimestrais, segundo a Terra Investimentos. A corretora diz que a redução da dívida líquida e aceleração do pagamento de dividendos “indicam uma gestão financeira eficiente”, mas alerta que o impasse com a União sobre a Eletronuclear pode criar incertezas no curto prazo. |
Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *