![]() São Paulo viveu nesta sexta-feira (5) uma noite para americano nenhum botar defeito. Ao receber o segundo jogo da National Football League (NFL) no Brasil, que levou 47.627 torcedores ao estádio do Corinthians, a Neo Química Arena, em Itaquera, a capital se consolidou como palco de grandes eventos internacionais, movimentando mais de R$ 330 milhões na economia local, segundo estimativa da São Paulo Turismo (SPTuris). Só para comparar, o encerramento da turnê de 40 anos de carreira da cantora Madonna, que aconteceu no Rio de Janeiro, injetou mais de R$ 300 milhões para a economia do estado, segundo estimativas do governo. Mas fica atrás do show de Lady Gaga, cujas estimativas eram de mais de R$ 600 milhões. O confronto terminou com vitória do Los Angeles Chargers sobre o Kansas City Chiefs, por 27 a 21, em uma partida disputada até os minutos finais. Mas o espetáculo foi além do esporte: a presença de turistas nacionais e estrangeiros lotou hotéis da zona Leste — a taxa de ocupação chegou a 93% no dia do jogo, de acordo com o Observatório de Turismo e Eventos (OTE). Atrações culturaisA atmosfera do evento foi reforçada por atrações culturais. A cantora sertaneja Ana Castela emocionou ao entoar o Hino Nacional, enquanto a banda Green Day antecipou sua apresentação no festival The Town e agitou o público na Arena. Entre uma jogada e outra, os torcedores também deram voz a clássicos da música brasileira, como Evidências e Não quero dinheiro. Em campo, o quarterback Patrick Mahomes, astro dos Chiefs, destacou a recepção brasileira: “Foi incrível, a torcida, a atmosfera, foi muito legal. Foi algo que vou lembrar para o resto da minha vida, até mesmo o hino do Brasil, todos cantando, apaixonados por futebol americano.” Outro destaque foi Travis Kelce, tight end dos Chiefs e noivo da popstar Taylor Swift, que arrancou aplausos ainda no aquecimento. Leia Mais: NFL: Taylor Swift veio ou não veio para ver jogo do noivo, dos Chiefs, em SP? Para o prefeito Ricardo Nunes, a realização do evento reforça o papel da capital como destino estratégico: “Um evento maravilhoso, colocando a cidade no centro do mundo dos grandes eventos. Foi um sucesso, com um grande número de pessoas, muitas de outras cidades, outros estados e países, gerando emprego e renda para a cidade.” Além do impacto econômico, a partida também deixou boas impressões nos torcedores. O costa-riquenho Oscar Castro, 37, que veio ao Brasil pela primeira vez, elogiou tanto a recepção quanto a infraestrutura: “A cidade é muito grande, bonita e com ótimas pessoas. Este é um estádio muito mais moderno.” Já o norte-americano Don Loebmeyer, 56, que se fantasiou de Papai Noel, disse ter se divertido com a animação dos fãs brasileiros. Entre os brasileiros, o mineiro Gabriel Antunes Fonseca, 25, destacou a melhora da logística em relação à primeira edição: “É um evento que não dá para perder. A questão da logística melhorou bastante, em relação às filas para comprar nos food trucks e produtos.” Impacto financeiroCom casa cheia, impacto financeiro positivo e uma atmosfera vibrante, a cidade reforça sua posição como capital dos grandes espetáculos esportivos e culturais, mostrando ao mundo capacidade de organização, infraestrutura e diversidade para receber torcedores de diferentes origens. Veja os números da NFL em São Paulo
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