![]() O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, foi convocado como testemunha no caso em que sua esposa, Begoña Gómez, é investigada por suspeita de corrupção e tráfico de influência. Seu depoimento deve acontecer no dia 30 de julho no próprio palácio La Moncloa, a sede do governo espanhol. Diversifique investindo no Brasil e no exterior com o Investimento Global XP A oposição a Sánchez não perdeu tempo. O presidente do PP, Alberto Núñez Feijóo, pediu em discurso que o primeiro-ministro se demita do cargo. Ele lembrou que o próprio Sánchez fez o mesmo pedido em 2017, quando Mariano Rajoy também foi arrolado como testemunha por corrupção, durante o caso Gürtel. Já o PSOE, partido de Sánchez, sustenta que não há nada de novo no caso e que a atuação do juiz Juan Carlos Peinado se trata de uma “perseguição política”. Na última sexta-feira, Begoña Gómez invocou seu direito de não prestar depoimento perante o juiz Peinado. A decisão de permanecer em silêncio era esperada, segundo o jornal El Mundo, uma vez que estava em linha com os repetidos recursos do seu advogado, o ex-ministro socialista António Camacho, que alegou falta de especificidade da investigação e excessos do juiz. A investigação contra Begoña Gómez foi aberta após uma denúncia de um coletivo chamado Manos Limpias (Mãos Limpas), ligado às forças da direita espanhola, baseada em artigos da imprensa. Segundo o site El Confidencial, ela teria oferecido sua influência pessoal de recomendação na adjudicação de contratos públicos a favor de algumas empresas. Em abril, Sánchez ameaçou se demitir do cargo devido à suposta perseguição contra sua esposa para atingi-lo, mas ele voltou atrás. |
Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *