Concórdia – A Justiça da Comarca de Concórdia concedeu nesta quinta-feira, dia 29, a liberdade para uma mulher que estava recolhida na Unidade Prisional Feminina de Chapecó, acusada de envolvimento na morte da própria filha de um ano e três meses. A informação foi confirmada pelos advogados de defesa Jonathan Garda Vaz e Leandro Bernardi. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime ocorreu no dia 30 de novembro de 2024, em uma residência no interior de Concórdia. A vítima, uma menina de apenas um ano e três meses, morreu em decorrência de graves ferimentos, supostamente causados por agressões repetidas. O padrasto da criança é apontado como o principal agressor. Conforme descrito na denúncia, o homem teria, em diversas ocasiões, jogado a criança contra a parede e no chão. Exames médicos apontaram ainda sinais de agressões anteriores, o que indica um histórico de violência. As investigações conduzidas pela Polícia Civil indicaram que a mãe da criança tinha conhecimento das agressões, mas não teria tomado providências para impedir os atos violentos. Por isso, tanto ela quanto o padrasto foram denunciados por homicídio qualificado e tortura. Com a decisão judicial proferida nesta quinta-feira, a mulher deverá deixar o presídio nas próximas horas e responder ao processo em liberdade. O processo segue para alegações finais e decisão de pronúncia no qual a justiça decidirá se vai levar o casal a júri popular. |
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