O líder da oposição na Coreia do Sul, Lee Jae-myung, foi transferido da unidade de terapia intensiva (UTI) para a enfermaria geral Hospital Universitário Nacional de Seul na tarde de quarta-feira (3), após se recuperar bem de uma cirurgia para reparar os danos de um ataque a faca que ele sofreu no dia 2 de janeiro. Lee foi atingido no pescoço por um homem que portava uma faca de acampamento. O suspeito do ataque, identificado apenas pelo sobrenome Kim, tem 67 anos e está detido desde o dia do ataque. O Tribunal Distrital da cidade Busan, onde aconteceu o atentado, emitiu nesta quinta-feira (4) um mandado de prisão para o agressor, alegando risco de fuga, e ele foi formalmente preso hoje sob a acusação de tentativa de homicídio. No início do dia, a polícia enviou policiais para revistar a residência de Kim e o escritório de seu corretor de imóveis no centro da cidade de Asan e apreendeu um computador, um laptop, um afiador de faca e outras evidências como parte de sua investigação, com foco em determinar o motivo exato por trás do crime. A polícia também divulgou provas circunstanciais que sugerem premeditação, como a compra e modificação de uma faca de montanhismo de 17 centímetros para o crime. Embora a polícia acredite que Kim tenha agido sozinho, investigadores foram enviados aos escritórios do Partido Democrático, ao qual pertence Lee, e do Partido do Poder Popular (PPP), no poder, para confirmar se o agressor está afiliado a algum partido político, informou a agência de notícias Yonhap. |
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