As ações de varejistas de moda sobem forte na manhã desta quarta-feira (29), auxiliadas, em parte, pelo anúncio do presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) de que “o próximo passo é taxar compras internacionais de até US$ 50″. “Foi feito o trabalho nas plataformas digitais para a formalização dos importados. Já começou a tributação de ICMS. E o próximo passo é imposto de importação, mesmo para os com menos de US$ 50,00”, disse Alckmin. Às 11h40 (horário de Brasília), os papéis ordinários das Lojas Renner (LREN3) subiam 4,60% (R$ 16,16), os da Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, 7,94% (R$ 6,66), e os da C&A (CEAB3), 7,09% (R$ 8,31). “A medida traria maior isonomia tributária às varejistas locais em relação aos players internacionais como Shein e Shopee. Diante disso, enxergamos a notícia como uma sinalização positiva para as varejistas, com os principais players beneficiados sendo Lojas Renner , C&A, Guararapes, Mercado Livre (MELI34), Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3)”, avalia a Guida Investimentos. XP Investimentos Abra a sua conta e ganhe uma mochila XP Aston Martin Confira os 4 passos para garantir a sua EU QUERO Já há algum tempo a competição com empresas internacionais vem sendo apontada como uma detratora dos resultados das varejistas brasileiras – principalmente para as de moda. “O impacto é positivo para as varejistas, pois a medida favorece direto o consumo direto das empresas nacionais”, acrescenta Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos. Os BDRs do Mercado Livre sobem menos – apenas 1,21%, assim como as ações ordinárias do Magazine Luiza, que ganham 2,09% e os do Grupo Casas Bahia, com mais 3,77%. Além das falas do vice-presidente, o fato de a curva de juros brasileira estar operando em baixa também ajuda as varejistas. As taxas dos contratos, bem como os títulos públicos, recuam após a publicação do IGP-M de novembro e do PIB americano.
|
Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *