![]() O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o chefe do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nesta terça-feira (2), ao comentar a alta do dólar. Em entrevista à Rádio Sociedade, de Salvador (BA), Lula afirmou que Campos Neto tem “viés político” e que esse perfil não deveria dirigir a instituição. Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos Na ocasião, Lula afirmou ainda que, quando o Banco Central estava sob o seu “domínio”, nos anos 2000, havia “autonomia”. “Eu acho que a minha visão sobre o Banco Central não é uma visão teórica, é uma visão de um presidente que teve um Banco Central sob o meu domínio durante oito anos e com total autonomia”, afirmou. Lula voltou a defender a prerrogativa do presidente da República de indicar o dirigente máximo do BC. “A gente não indica essa pessoa para fazer o que a gente quer, porque as empresas têm diretoria, as empresas têm conselho, e o Banco Central tem uma função”, disse. “Agora, o que não dá é você ter alguém dirigindo o Banco Central com viés político. Definitivamente, eu acho que ele [Campos Neto] tem viés político. Agora, veja, eu não posso fazer nada, porque ele é o presidente do Banco Central, ele tem um mandato, ele foi eleito pelo Senado, eu tenho que esperar ele terminar o mandato e indicar alguém”, prosseguiu. Lula voltou a dizer que acredita no BC “funcionando de forma correta e com autonomia” e com um presidente que não esteja vulnerável a pressões políticas, mas salientou que a instituição “não pode estar a serviço do sistema financeiro e do mercado”. Bolsonaro “não volta mais”Na entrevista, Lula disse acreditar que seu antecessor no cargo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não retornará mais ao Palácio do Planalto. Para o petista, o povo brasileiro terá de “aprender a gostar da democracia”. “[Bolsonaro] Perdeu as eleições e vou contar uma coisa para você: não volta mais”, afirmou Lula. O presidente ainda voltou a dizer que pode ser candidato novamente nas eleições de 2026 se não aparecer ninguém em condições de “derrotar o fascismo”. (Com Estadão Conteúdo e Reuters) |
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