O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (30) que, neste momento, não prevê a adoção de novas medidas fiscais em seu governo. No entanto, deixou aberta a possibilidade de ajustes caso surjam necessidades ao longo do ano.

“Não tem outra medida fiscal. Se apresentar ao longo do ano a necessidade, podemos discutir. Mas, se depender de mim, não tem outra medida fiscal. Vamos pensar no desenvolvimento saudável do país”, disse Lula em entrevista coletiva a jornalistas no Palácio do Planalto.

Nesta semana, o governo federal divulgou que a arrecadação da União atingiu um recorde histórico em 2024, somando R$ 2,65 trilhões – um crescimento real de 9,62% em relação ao ano anterior. O resultado foi impulsionado por medidas de reforço no caixa, crescimento do PIB e aumento de preços.

O presidente também reafirmou a autonomia da Petrobras (PETR4) para definir sua política de preços e do Banco Central na condução da Selic.

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Em meio às declarações, o dólar, que chegou a bater R$ 5,94 na manhã desta quinta-feira, desacelerou para R$ 5,88 no início da tarde. O movimento ocorreu em meio à entrevista de Lula e à queda da moeda norte-americana frente a outras divisas no exterior.

Para o diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, o mercado interpretou a queda do dólar como reflexo da movimentação global e das vendas de exportadores após a moeda atingir níveis elevados pela manhã.

(Com Estadão Conteúdo)