![]() Em meio a uma onda de boatos sobre um possível desgaste do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que estaria sendo alvo de “fogo amigo” dentro do próprio governo federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu, nesta quinta-feira (13), que o chefe da equipe econômica continua prestigiado na Esplanada. Os rumores acerca de uma suposta “fritura” de Haddad se intensificaram nas últimas semanas e causaram forte preocupação no mercado, afetando a cotação do dólar e a Bolsa de Valores. Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos O ruído entre Executivo e Legislativo em torno da Medida Provisória (MP) 1227/2024, editada pelo governo para compensar as desonerações a 17 setores da economia e milhares de municípios do país – e devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) –, também contribuiu para desgastar ainda mais o ministro. “Não tem nada com o Haddad. Ele é extraordinário ministro, não sei qual é a pressão contra o Haddad”, afirmou Lula a jornalistas, em Genebra (Suíça), onde o presidente participou de um evento promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Todo ministro da Fazenda, desde que eu me conheço por gente, vira o centro dos debates, quando a coisa dá certo e quando a coisa não dá certo”, completou Lula. Ainda segundo o presidente da República, Haddad “tentou ajudar” os empresários a elaborar uma alternativa à desoneração. “Nem deveria ter sido o Haddad para assumir essa responsabilidade, mas o Haddad assumiu e fez uma proposta”, explicou Lula. “Os mesmos empresários não quiseram. Então, agora tem uma decisão da Suprema Corte, que vai acontecer. Se, em 45 dias, não houver acordo sobre compensação, o que vai acontecer? Vai acabar a desoneração, que era o que eu queria, por isso eu vetei naquela época”, prosseguiu o petista. “A bola está na mão do Senado e dos empresários. Encontrem uma solução, o Haddad tentou. Não aceitaram, agora encontrem uma solução.” |
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