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Magalu, CVC, EzTec e Azul: as maiores quedas do Ibovespa nesta 2ª de baixa do mercado

- 05/08/2024 5 Visualizações 5 Pessoas viram 0 Comentários
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Enquanto a sessão de sexta-feira (2) foi de disparada para as ações do Magazine Luiza (MGLU3) e de construtoras mesmo em um dia de forte baixa para o mercado brasileiro, o pregão desta segunda-feira (5) de queda generalizada dos mercados globais e de baixa de cerca de 1% para o Ibovespa no início da tarde mostra uma “contaminação” maior. Boa parte das ações brasileiras tem baixa, com destaque negativo justamente para as que tiveram desempenho positivo na sessão anterior. O movimento ocorre em meio à aversão a risco global com os temores quanto ao ritmo de desaceleração da economia dos Estados Unidos.

O grande destaque de baixa do Ibovespa fica com o MGLU3, em queda de cerca de 7% após chegar a cair cerca de 8% mais cedo, com papéis sensíveis a juros sofrendo com o movimento na curva de juros diante ao aumento da aversão a risco global. O índice do setor de consumo ICON perdia 1,66%, enquanto o do setor imobiliário IMOB caía 2,34%.

Assim, companhias como a de turismo CVC (CVCB3), a aérea Azul (AZUL4) e a EzTec (EZTC3) apareciam entre as maiores baixas do índice, entre 5% e 7%. Em contraponto, Bradesco (BBDC4) se destaca entre as maiores altas após o resultado do segundo trimestre.

Na avaliação de Marcelo Boragini, sócio da Davos Investimentos, o momento é de exageros no mercado, o que acaba por distorcer o movimento dos ativos. “É um dia de volatilidade, mas ela tende a perdurar, uma vez que há ainda o movimento vindo da política monetária do Japão, que vem interferindo no dólar, devido à reversão das operações de carry trade”, afirma.

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No mercado de juros futuros, no início da tarde, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 11,600%, ante 11,566% do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2026 projetava 11,29%, contra 11,28%. E a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 11,53%, de 11,49%.

A Ágora Investimentos aponta que o desempenho das bolsas no exterior reflete preocupações dos investidores de que o Federal Reserve poderia estar atrasado no apoio à economia ao não ter reduzido os juros ainda.

“Isso resultaria em uma desaceleração mais abrupta da economia global — e, todo esse movimento, naturalmente, leva a maior busca por proteção, especialmente entre os títulos dos governos das maiores economias”, acrescentou em nota a clientes.

Em Nova York, o S&P 500 desabava 3%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA marcava 3,7435%, de 3,796% na véspera, sinalizando demanda pelos Treasuries.

Veja o desempenho dos principais destaques de ações:

  • BRADESCO PN (BBDC4) avançava 5,14% após lucro líquido acima do esperado no segundo trimestre, com analistas destacando queda em provisões, melhora na qualidade dos ativos e tendências positivas para margem com clientes. O CEO Marcelo Noronha também afirmou que o lucro de 2024 deve ficar acima do resultado implícito no guidance do banco.
  • BTG PACTUAL UNIT (BPAC11) tombava 3,27%, pior desempenho entre os bancos do Ibovespa, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4) cedia 0,79% e SANTANDER BRASIL UNIT (SANB11) mostrava declínio de 1,1%. BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) operava estável.
  • VALE ON VALE3) recuava 1,02%, sucumbindo ao movimento dos mercados no exterior, descolando da alta dos preços futuros do minério de ferro na Ásia após dados da China. O contrato mais negociado em Dalian, na China, encerrou as negociações do dia com alta de 1,97%. Em Cingapura, o vencimento de referência cedia 0,47%.
  • PETROBRAS PN (PETR4) perdia 1,74%, também contaminada pelo clima mais negativo, enquanto o barril de Brent LCOc1 cedia 0,78%, a 76,21 dólares, no exterior.
  • MAGAZINE LUIZA ON (MGLU3) era negociada em baixa de 6,91%, com papéis sensíveis a juros sofrendo com o movimento na curva de juros diante ao aumento da aversão a risco global. O índice do setor de consumo .ICON perdia 1,66%, enquanto o do setor imobiliário .IMOB caía 2,34%.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)




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