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Judiciário

Mauro Cid é liberado após depoimento à PF e nega plano de fuga com passaporte

- 13/06/2025 33 Visualizações 33 Pessoas viram 0 Comentários
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi liberado pela Polícia Federal (PF) após prestar depoimento na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília. O militar é investigado em um inquérito que apura a suposta tentativa de obtenção de um passaporte português para deixar o Brasil.

Cid foi detido em casa, no Setor Militar Urbano, mas a prisão foi revogada momentos depois por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar da anulação do mandado, o militar foi levado à sede da PF, onde negou qualquer intenção de fugir do país.

Segundo informações divulgadas pela CNN, o militar teria negado o pedido ajuda para obter um passaporte português com a intenção de fugir do Brasil.

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Caso envolve ex-ministro Gilson Machado

A investigação se concentra na atuação do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que também foi preso nesta sexta, no Recife (PE). A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que Machado teria tentado interceder junto ao Consulado de Portugal, em 12 de maio deste ano, para viabilizar a expedição de um passaporte europeu em favor de Mauro Cid.

A Polícia Federal aponta que a movimentação pode ter tido como objetivo obstruir a ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado atribuída a Bolsonaro e aliados.

Na última semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF a abertura de inquérito contra Machado pelos crimes de obstrução de investigação de organização criminosa e favorecimento pessoal.

Segundo o pedido da PGR, embora o passaporte não tenha sido efetivamente emitido, há indícios de que Machado possa tentar novas articulações com embaixadas ou consulados estrangeiros para ajudar Cid.

Além disso, o ex-ministro chamou a atenção das autoridades por ter promovido, em suas redes sociais, uma campanha de arrecadação de doações via Pix em favor do ex-presidente Bolsonaro — outro ponto que passou a ser monitorado pela PF.




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