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Judiciário

Mercedes-Benz entrega 175 ônibus elétricos a SP, mas não recebe pagamento

- 23/04/2025 7 Visualizações 7 Pessoas viram 0 Comentários
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A Mercedes-Benz entregou 175 ônibus elétricos à Prefeitura de São Paulo entre agosto de 2024 e fevereiro de 2025, mas os veículos seguem parados por falta de infraestrutura elétrica nas garagens. A situação impediu o pagamento integral pela frota, já que a administração municipal só remunera os veículos que estão efetivamente em operação.

A razão para a paralisação é a ausência de fornecimento de energia necessário para o carregamento dos veículos, cuja responsabilidade é da concessionária Enel Distribuição São Paulo.

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“A empresa, até o momento, não recebeu integralmente os valores correspondentes”, informou a Mercedes-Benz em nota. A montadora afirmou já ter sugerido ajustes no modelo de subvenção à prefeitura para viabilizar a transição energética de maneira mais eficiente.

A gestão municipal, por sua vez, reforçou que “aguarda que a concessionária assuma suas responsabilidades e viabilize a infraestrutura necessária”. A prefeitura ainda destacou que os ônibus são responsáveis por cerca de 47% das emissões de poluentes da capital paulista, e que desde 2022 está proibida a inclusão de novos veículos a diesel na frota.

Atualmente, apenas 527 ônibus elétricos circulam em São Paulo. A administração afirma que esse número poderia ser significativamente maior se a Enel estivesse cumprindo com suas obrigações regulatórias.

Em resposta, a concessionária afirmou ter entregue, desde 2024, uma infraestrutura com capacidade de 32,3 MW. Disse ainda que a obra de infraestrutura externa é de sua responsabilidade, enquanto a interna cabe aos operadores, e que realiza reuniões semanais com representantes da SPTrans e empresas de transporte para acompanhamento dos projetos.

A Enel também destacou que o tempo de instalação varia conforme a complexidade de cada demanda e que os contratos só são firmados após o recebimento da documentação completa pelas operadoras.

Apesar das justificativas, o impasse evidencia um gargalo estrutural que atrasa a ampliação da frota elétrica na maior cidade do país e trava os planos da prefeitura para a redução da emissão de poluentes no transporte público.




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