![]() O dia de hoje foi de incredulidade para investidores. Após quatro pregões de perdas, o jogo de inverteu após anúncio de suspensão de tarifas por 90 dias pelo presidente Donald Trump, para todos os países exceto a China. Ao todo, em Wall Street, o valor de mercado das empresas listadas saltou em expressivos US$ 4,79 trilhões apenas no pregão de quarta-feira, puxado principalmente pelas chamadas “Seven Magnificents” — grupo formado por Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Alphabet, Meta e Tesla, de acordo com levantamento realizado pela Consultoria Elos Ayta. ![]() A Apple recuperou US$ 397 bilhões em valor de mercado, uma valorização de 15,33% em apenas um dia — trata-se do maior ganho percentual diário desde 6 de janeiro de 1996, quando a empresa ainda buscava seu lugar no pódio das big techs. Ainda assim, a companhia ficou US$ 376 bilhões no negativo, considerando os últimos cinco pregões. A perda de 20 de janeiro, posse de Trump, para cá é ainda mais impressionante: US$ 468 bilhões. Nesta quarta-feira, a Apple subiu 15,3%, a Meta avançou 14,8% e a Amazon ganhou 12%. A Microsoft e a Alphabet subiram 10,1% e 9 6%, respectivamente, e a Nvidia, 19%. A gigante de chips brilhou com a maior valorização nominal do dia: US$ 440 bilhões, consolidando seu protagonismo em meio ao frenesi por inteligência artificial. Com a recuperação, a Nvidia ficou no positivo nos últimos 5 pregões, com US$ 96 bilhões em ganhos. Oportunidade na renda fixa internacional: acesse gratuitamente a seleção mensal da XP para investir em moeda forte Ao todo, as Seven Magnificents recuperaram US$ 1,85 trilhão somente neste pregão, revertendo parte das perdas acumuladas nos dias anteriores. Apesar do alívio, o saldo da semana ainda é negativo: as sete gigantes somam queda de US$ 275 bilhões nos últimos cinco pregões, enquanto as demais empresas dos EUA recuaram US$ 2,01 trilhões no mesmo período. As ações da Tesla disparam 22,6% e lideram o movimento de forte alta das ações das “Sete Magníficas” no pregão desta quarta-feira. Na terça-feira, o CEO Elon Musk criticou Peter Navarro, arquiteto da política comercial de Trump, chamando-o de “idiota”. Respondendo a críticas de Musk às tarifas, Navarro havia dito que ele é apenas um “montador de carros” que estava “protegendo seus próprios interesses”. Até quarta-feira, as ações da montadora de veículos elétricos acumulavam queda de 45% no ano.
(com Bloomberg) |
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