![image 1](https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-06-26T222644Z_680817104_RC26J8AICN5A_RTRMADP_3_BOLIVIA-POLITICS.jpg?fit=300%2C217&quality=70&strip=all) Veículos blindados e soldados começaram a se retirar da sede do governo da Bolívia, na capital La Paz, após uma tentativa frustrada de golpe de Estado. Depois que o presidente boliviano, Luis Arce, nomeou o novo comando militar, as tropas do Exército que tentaram um golpe de Estado deixaram as proximidades da praça Murillo, onde está localizado a sede do governo, que até poucas horas atrás estava cercado por tanques e militares. O novo comandante do Exército, José Sánchez, ordenou que as unidades militares e os oficiais retornassem aos seus batalhões. A retirada das unidades militares permitiu que seguidores de Arce que se reuniram para protestar ocupassem o espaço cercado e ouvissem um discurso que o presidente fez em sinal de agradecimento pelas mobilizações “em defesa da democracia”. Luis Arce agradeceu ao povo boliviano e aos movimentos sociais do país por terem se mobilizado prontamente para “proteger a democracia”. “Com vocês, com o povo, nunca vamos desistir. Ninguém pode tirar a democracia que conquistamos nas urnas e com o sangue do povo boliviano”, disse Arce, segurando um alto-falante para se dirigir aos seus seguidores. A Procuradoria-geral da Bolívia anunciou que abriu uma investigação contra o general Juan José Zúñiga, líder do levante, e os militares que participaram da tentativa de golpe. Zuñiga era o comandante-geral do exército do país, mas foi destituído do cargo ao afirmar que prenderia Evo Morales caso o ex-presidente, que vai concorrer às eleições no país em 2025, volte a se eleger. (Com agências de notícias)
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