O Ibovespa futuro (WINV25) fechou a quinta-feira em forte alta de 1,67%, aos 143.750 pontos. O rali foi sustentado principalmente pelos bancos e por Petrobras, além da recuperação de varejistas, em um pregão marcado por otimismo local e externo. Em Wall Street, os índices também renovaram recordes após o PIB dos EUA vir acima do esperado e o balanço da Nvidia, ainda que misto, reforçar a confiança no setor de tecnologia.

O cenário político interno, com pesquisas indicando vantagem de Tarcísio de Freitas sobre Lula em 2026 e perspectivas de juros mais baixos no Brasil em 2026, também ajudou a reforçar o apetite por risco. Agora, os próximos passos dependem da leitura do PCE nos EUA e da taxa de desemprego no Brasil, que podem definir o ritmo do índice no curto prazo.

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Análise do gráfico de 15 minutos

No curto prazo, o mini-índice fechou com força compradora. Para seguir com o movimento de alta, será necessário romper a resistência em 143.920/144.435 pontos, mirando em seguida 144.660/144.975 pontos e, em um alvo mais longo, 145.500/145.940 pontos.

Já para retomar o movimento vendedor, será preciso perder o suporte em 143.500/143.075 pontos; caso isso ocorra, o mercado pode buscar 142.490/142.115 pontos, com extensão em 141.765/141.310 pontos.

No gráfico diário, o contrato deixou um gap de alta e se afastou das médias, sinalizando possível correção, embora o fluxo comprador ainda se mantenha predominante. 

Para dar continuidade ao rali, o ativo precisa romper a resistência em 144.660/144.975 pontos, com objetivo em 145.500/146.525 pontos. 

Pelo lado oposto, uma reversão exigirá rompimento do suporte em 142.115/141.765 pontos, o que abriria espaço para quedas até 140.550/139.450 pontos. O IFR (14) está em 63,73 pontos, se aproximando da faixa de sobrecompra.

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WINV25: Gráfico de 60 minutos

Na leitura de 60 minutos, o mini-índice também encerrou em alta, sustentando negociação acima das médias de 9 e 21 períodos. 

Para confirmar o fluxo altista, será necessário romper a resistência em 144.660/144.975 pontos, o que abriria espaço para buscar 145.500/146.455 pontos e depois 146.945/147.465 pontos.

Por outro lado, a pressão vendedora só se intensificará caso haja rompimento da região de suporte em 143.500/142.115 pontos. Se isso ocorrer, o ativo pode acelerar para 141.765/140.260 pontos, com alvos mais longos na faixa de 139.450/139.050 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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