O dólar futuro fechou em queda de 0,08%, aos 5.420 pontos, acompanhando a fraqueza da moeda americana no exterior diante da expectativa cada vez mais consolidada de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.

Mesmo com o PIB dos EUA vindo acima do esperado, o mercado manteve a precificação de quase 90% de chance de redução de 0,25 ponto percentual, movimento que favorece moedas emergentes como o real. O índice DXY recuou 0,24%, refletindo esse cenário de maior apetite por risco global.

No Brasil, a agenda foi esvaziada, mas o mercado acompanhou desdobramentos políticos. Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg apontou empate técnico entre Lula e Tarcísio de Freitas para 2026, e a disputa comercial com os EUA segue sem avanços.

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Vale lembrar que, a partir desta sexta-feira (29), passa a ser negociado o contrato de outubro, sob o ticker WDOV25.

Análise do gráfico de 15 minutos

No curtíssimo prazo, o ativo fechou em baixa, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos. Para seguir com a queda, será necessário romper o suporte em 5.412/5.403, o que pode abrir espaço para as faixas de 5.398,5/5.388 e depois 5.383/5.375. 

Já pelo lado comprador, apenas a superação da resistência em 5.421/5.431,5 abriria caminho para buscar patamares mais altos, como 5.437/5.446,5 e, em extensão, 5.462/5.473.

Olhando para o gráfico diário, a pressão também se mantém. O ativo encerrou a última sessão com um spinning top, mostrando disputa intensa entre compradores e vendedores na zona de suporte. Importante destacar que a mínima de 2025 foi renovada em 5.398,5 pontos. 

Caso essa região seja perdida, o movimento baixista pode se intensificar em direção a 5.375/5.351. Para reverter o cenário, será necessário superar as médias móveis e a resistência entre 5.434/5.462 pontos, o que abriria espaço para alvos mais longos em 5.488,5/5.525. O IFR (14) diário está em 39,16, em zona neutra.

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Dólar futuro (WDOU25): Gráfico de 60 minutos

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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