O dólar futuro fechou baixa de 0,28%, a aos 5.415 pontos, influenciado por dados de inflação mais fracos nos EUA. A sessão foi de ajustes técnicos, com negociações em faixa estreita, após o governo anunciar plano de contingência para empresas afetadas pela tarifa de 50% dos EUA.

No exterior, seguem as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro, enquanto a bolsa brasileira foi sustentada pelo fluxo estrangeiro e balanços positivos. Para traders de dólar, o dia teve baixa volatilidade e poucas oportunidades para movimentos mais amplos.

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Análise do gráfico de 15 minutos

O minidólar fechou no campo negativo, reforçando a tendência de baixa no curto prazo e permanecendo abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos. Para retomar o movimento de alta, será indispensável entrada de volume comprador capaz de superar a resistência em 5.430/5.449, abrindo espaço para buscar 5.462/5.474 e, em seguida, 5.487,5/5.509.

Se prevalecer a força vendedora, a perda de 5.409/5.397 tende a levar o preço para 5.388/5.383, com extensão em 5.375/5.367.

O movimento da última sessão resultou em renovação da mínima do ano, agora em 5.404 pontos, mantendo o ativo abaixo das médias de 9 e 21 períodos. O afastamento das médias indica espaço para um repique técnico, mas a estrutura segue baixista.

Pelo gráfico diário, para mudar o viés, será preciso romper 5.435/5.470,5 e, depois, 5.487,5/5.509. Caso a pressão de venda continue e o suporte de 5.404/5.367 seja perdido, o próximo alvo estará entre 5.339 e 5.284 pontos. O IFR (14) está em 31,46, indicando proximidade de sobrevenda.

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Dólar futuro (WDOU25): Gráfico de 60 minutos

No intraday mais amplo, o minidólar também fechou em queda, negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos. 

Para iniciar um movimento de alta, será necessário romper 5.430/5.450, o que pode levar o preço a 5.487,5/5.509 e, posteriormente, a 5.531,5/5.573 pontos.

Se seguir em baixa, o rompimento de 5.404/5.397 tende a fortalecer o fluxo vendedor, mirando 5.383/5.367 e, em extensão, 5.351/5.339 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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