O dólar futuro fechou a última sessão com alta de 0,15%, aos 5.467 pontos, mas acumulou queda de 3,92% em agosto. O PCE dos EUA veio em linha com o esperado, reforçando as apostas de corte de juros pelo Fed em setembro, o que mantém pressão sobre a moeda americana frente a emergentes.

No Brasil, o destaque foi o avanço da disputa comercial com os EUA, após o governo acionar a Camex para possível retaliação às tarifas de 50%. Para os traders de dólar, o pregão seguiu de baixa volatilidade, com o mercado de olho nos próximos passos do Fed e no impasse entre os dois países.

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Análise do gráfico de 15 minutos

No curto prazo, o minidólar fechou em alta, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos. Para seguir com o movimento positivo, precisa vencer a resistência em 5.475/5.483, o que poderia levar o contrato a buscar 5.501,5/5.512,5 e, em extensão, 5.520,5/5.535. 

Pelo lado oposto, a perda do suporte em 5.466/5.457,5 abriria espaço para recuo em direção a 5.452/5.442 e depois 5.437/5.427.

Já pelo gráfico diário, o ativo registrou fluxo positivo na última sessão, formando um spinning top, sinal da disputa entre compradores e vendedores na zona de suporte. Na última semana, a mínima de 2025 foi renovada em 5.437 pontos. 

Caso essa região seja perdida, o movimento baixista tende a ganhar fôlego em direção a 5.405/5.389. Para uma retomada consistente, será necessário superar as médias móveis e a região de 5.483/5.502 pontos, que, se rompida, pode projetar alvos em 5.550/5.565. O IFR (14) diário está em 53,08, em zona neutra.

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Dólar futuro (WDOV25): Gráfico de 60 minutos

Na leitura de 60 minutos, o minidólar mostrou correção positiva após as recentes quedas, sustentando-se acima das médias de 9 e 21 períodos. 

Para confirmar a alta, será essencial o rompimento da faixa de 5.483/5.502, o que poderia impulsionar o preço para 5.520,5/5.550 e, em extensão, 5.565/5.590 pontos.

Do lado vendedor, a atenção recai sobre o suporte em 5.457,5/5.452. Caso seja rompido, o fluxo de baixas tende a se intensificar, levando o contrato para 5.437/5.413 e, em alvo mais longo, 5.405/5.389 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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