O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira que o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto à CPI dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro é mais uma peça do quebra-cabeça de indícios e provas a serem analisados. Para o ministro, os acontecimentos recentes — como o depoimento desta quinta e operação na véspera da Polícia federal envolvendo o advogado da família do ex-presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef — formam uma “progressão” de produção de provas que demonstram a ocorrência de atos ilegais desde o segundo turno das eleições do ano passado até os atos de janeiro que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília. Cupom exclusivo InfoMoney Expert XP 2023 Garanta 5% de desconto no seu ingresso da Expert XP 2023. Cadastre-se e receba o seu cupom “Como os inquéritos estão continuando, prosseguindo, haverá seguramente — não é uma informação é uma dedução e uma imposição legal — haverá atos futuros”, disse o ministro em coletiva sobre a primeira reunião do Conselho de Governança da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). “Desde os terríveis eventos, que se iniciam na operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno e veem até 8 de janeiro, há progressivamente a produção de provas e indícios mostrando que houve práticas ilegais”, acrescentou. Entre outras afirmações, Delgatti disse em depoimento à CPI mista que Bolsonaro lhe ofereceu um indulto em troca de colocar em dúvida a lisura das urnas eletrônicas e de assumir a autoria de um grampo telefônico contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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