IMG-LOGO
Judiciário

Não há margem para aumentar programa de desconto para carros, afirma Haddad

- 15/06/2023 21 Visualizações 20 Pessoas viram 0 Comentários

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que não há margem para ampliar os créditos para as montadoras de carros, que já pedem mais recursos além dos R$ 500 milhões reservados para o programa que permitiu a redução no preço dos veículos.

“Não há margem”, disse o ministro ao comentar a mudança na perspectiva de rating da S&P para o Brasil. A agência de classificação de risco manteve em “BB-” o risco soberano de longo prazo do país, em moeda estrangeira, mas alterou a perspectiva de estável para positiva (o que não ocorria desde 2019).

Mais cedo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse que não havia nenhuma decisão tomada sobre uma eventual ampliação ou remanejamento de créditos dentro do programa.

“Não tem nenhuma decisão a esse respeito”, afirmou Alckmin a jornalistas. Diante da insistência de repórteres, o vice disse que o programa “está indo muito bem” e ponderou: “Cada coisa a seu tempo”.

Mais dinheiro5

Balanço divulgado pelo MDIC na quarta-feira (14) mostra que, do R$ 1,5 bilhão disponibilizado pelo governo, R$ 340 milhões já foram solicitados pelas montadoras de carros, ônibus e caminhões. Dos R$ 500 milhões reservados apenas para veículos leves, as montadoras já requisitaram R$ 150 milhões.

Esses créditos tributários às montadoras devem ser revertidos em descontos no preço dos veículos para os consumidores.

A Fenabrave (federação das concessionárias de automóveis) diz que o movimento nas revendas chegou a mais do que triplicar (alta superior a 200%) na primeira semana de descontos e que os créditos tributários liberados pelo governo não devem durar muito mais do que 30 dias.

Na semana passada, a Anfavea (associação das montadoras) já havia dito que os descontos nos carros que custam até R$ 120 mil devem durar só um mês “ou um pouco mais”, um período bastante inferior aos quatro meses projetados pela gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

(Com Estadão Conteúdo)




Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *