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Natura: após balanço misto, CEO diz que separação da Avon ocorrerá nos próximos meses

- 14/05/2024 7 Visualizações 7 Pessoas viram 0 Comentários
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A Natura&Co (NTCO3) apresentou números mistos em seu balanço divulgado na noite de segunda-feira (13). O balanço trouxe prejuízo consolidado 43% mais alto na comparação anual, a R$ 935 milhões.

As ações da companhia tinham baixa de 3,51%, a R$ 16,79, na abertura do pregão desta terça-feira.

As tendências apresentadas pela companhia foram mistas, segundo o Morgan Stanley, com ventos contrários da Avon Internacional e de efeitos da implementação da Onda 2 (dentro do processo de reestruturação da Natura & Co). O lucro líquido seguiu pressionado, em parte por efeitos na Argentina.

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No campo positivo, o crescimento de dois dígitos da Natura Brasil. Mesmo com alguns aspectos mais favoráveis, como o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla) ajustado 4% mais elevado na comparação anual, o banco estrangeiro mantém a visão neutra para a companhia.

As receitas da companhia na América Latina apresentaram queda mas superaram as estimativas do Morgan em 5%, graças a efeitos mais favoráveis de câmbio. O grande detrator do balanço foi, de fato, a Avon Internacional, que apresentou receitas 16% menores em relação ao ano anterior. Na margem Ebitda, a diferença entre o apresentado e o estimado pelo consenso foi de 130 pontos-base.

“Os itens abaixo da linha (incluindo a Argentina) impactaram a lucratividade, e a Natura passou a ter dívida líquida sazonal no 1T, enquanto os comentários estratégicos da Fase 2 foram mais construtivos, e esperamos um retorno ao caixa líquido no final do ano”, comenta o banco.

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Separação de Avon

A administração comentou que as perdas na Argentina afetaram lucros. A consolidação na América Latina faz parte da Onda 2 e, excluindo os efeitos contábeis da Argentina, a região apresentou melhoria na rentabilidade. “Os resultados que estamos obtendo nos leva a crer que estamos no caminho certo para a América Latina”, comenta o CFO, Guilherme Castellan.

No Brasil, a atividade e produtividade permaneceram sólidas, com destaque para harmonização de prazos de entrega. A base de consultoras ainda segue baixa mas com estabilidade na comparação trimestral.

“Seguimos evoluindo de uma possível separação da Avon”, comenta Fabio Barbosa, CEO da companhia. O executivo reforçou que considera que em poucos meses o processo deve ser completo. “Nossa estratégia é que ambas as unidades sejam viáveis”, afirma Barbosa.




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