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Nike estima custo de US$ 1 bilhão com tarifas comerciais impostas pelos EUA

- 26/06/2025 42 Visualizações 40 Pessoas viram 0 Comentários
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A Nike afirmou nesta quinta-feira (26) que as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos irão gerar um custo adicional de aproximadamente US$ 1 bilhão na receita do ano fiscal de 2026, antes de implementar aumentos de preços e ajustes na sua cadeia de suprimentos.

A companhia destacou que, apesar do impacto financeiro, trabalha para mitigar esses efeitos ao longo do tempo, ajustando fornecedores e elevando preços.

Atualmente, cerca de 16% de sua cadeia de produção está na China, mas a meta é reduzir essa porcentagem para o intervalo de um dígito alto até o próximo verão do Hemisfério Norte, buscando diversificar suas fontes de fabricação.

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Apesar das dificuldades, a Nike apresentou resultados trimestrais superiores às expectativas do mercado, com receita de US$ 11,10 bilhões e lucro de US$ 211 milhões.

Ainda assim, as vendas caíram cerca de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo os efeitos de uma estratégia de reestruturação que inclui descontos e a volta ao modelo de vendas por atacado, impactando as margens de lucro.

A empresa também enfrenta uma redução no tráfego de clientes em suas lojas físicas, embora os dados indiquem sinais de melhora recente.

A companhia reforçou seu compromisso de estabilizar os negócios, mesmo diante de um cenário desafiador, incluindo tarifas elevadas e uma forte concorrência no mercado de vestuário esportivo.

O CEO, Elliott Hill, afirmou que a fase mais difícil do processo de recuperação está passando, e que a expectativa é de que os resultados melhorem nos próximos trimestres.

A expectativa é de que as tarifas elevadas tenham um impacto de até 1 ponto percentual na margem bruta, especialmente no primeiro semestre.

A estratégia de diversificação de fornecedores e o foco em ampliar a presença no segmento feminino são prioridades para a Nike, que busca recuperar sua participação de mercado frente a concorrentes como Lululemon e Alo Yoga.

A empresa também trabalha na parceria com a linha de roupas íntimas de Kim Kardashian, que foi adiada para o final do ano, além de apostar na inovação de produtos e na expansão do comércio digital.

Apesar dos obstáculos, as ações da Nike reagiram positivamente às notícias, subindo cerca de 10% durante a teleconferência com investidores.




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