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Judiciário

No México, comitiva do governo brasileiro busca investimentos para rodovias

- 11/04/2025 3 Visualizações 3 Pessoas viram 0 Comentários
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Representantes do Ministério dos Transportes apresentaram nesta semana uma carteira de projetos no México para tentar atrair gigantes do setor de infraestrutura do país a investir nas rodovias brasileiras. A comitiva esteve por lá entre os dias 9 e 11.

O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, disse ao InfoMoney que os grupos mexicanos mostraram interesse nos projetos. Estão previstos 15 leilões até o fim deste ano. Os próximos são a BR-04, que liga o Rio de Janeiro a Juiz de Fora, e a BR-163 no Mato Grosso do Sul.

Para o próximo ano, estão previstos mais 20 projetos, totalizando R$ 161 bilhões em investimentos e 8.449 quilômetros de novas concessões. Para isso, segundo o Ministério, a captação de investidores internacionais é peça-chave para ampliar a competitividade dos leilões

Segundo Santoro, a viagem é para prospectar investimentos para carteira do segundo semestre e de 2026. “Trazer players novos é importante, inclusive, porque eles também podem fazer consórcios com empresas brasileiras.”

Santoro explicou que algumas empresas brasileiras estão muito alavancadas e precisam aumentar a estrutura de capital para participar dos projetos ou acessar dinheiro mais barato. “As empresas mexicanas têm bancos por trás, acho interessante isso para obter um financiamento mais barato”, afirmou o secretário-executivo.

No México, os brasileiros realizaram um roadshow e uma rodada de reuniões bilaterais com oito empresas que buscam novos mercados para expandir sua atuação. “A gente plantou uma semente num mercado que nunca tinha sido explorado pelo Brasil, que tem grupos muito grandes e experiência em concessões,” explicou Santoro.

Ainda de acordo com o secretário-executivo do Ministério, a meta é contratar até o final do governo Lula mais da metade da malha federal. “Entramos no governo com 14 mil quilômetros concedidos, já estamos com 16 mil quilômetros e vamos colocar no mercado mais 8,5 mil quilômetros,” afirma.

Santoro destaca ainda que toda a carteira do Ministério hoje é carbono zero, tem percentual de investimento para transição energética e está 100% alinhada com as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).




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