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Novo crédito consignado pode atenuar desaceleração do PIB: os destaques da semana

- 18/04/2025 1 Visualizações 1 Pessoas viram 0 Comentários
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A XP revisou para cima suas projeções de crescimento do PIB brasileiro, passando de 2,0% para 2,3% em 2025 e de 1,0% para 1,5% em 2026. Entre os fatores que podem mitigar a desaceleração econômica, a equipe destaca o potencial impacto positivo dos novos empréstimos consignados destinados a trabalhadores do setor privado, medida que pode impulsionar o consumo e ajudar a sustentar a atividade.

No cenário internacional, empresas começaram a divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2025, e a XP antecipa uma temporada turbulenta. A expectativa é de que os balanços tragam ajustes importantes nas projeções, diante de um ambiente marcado por maior incerteza macroeconômica e geopolítica.

No Brasil, a casa de análises divulgou o calendário dos balanços das companhias listadas em bolsa. As informações fazem parte da mais recente edição do boletim Expert Drops, que reúne semanalmente análises e recomendações para os investidores.

  • Veja o relatório aqui.

IR 2025: prazo vai até 30 de maio e guia da XP ensina como declarar investimentos

O período para entrega da declaração do Imposto de Renda 2025 já começou e vai até 30 de maio. Para ajudar os investidores, a XP lançou um guia gratuito com orientações sobre como declarar corretamente os investimentos.

Na última segunda-feira (14), o coordenador fiscal da XP, Isidro Velasco, participou de uma transmissão ao vivo para esclarecer dúvidas sobre o tema. O material completo está disponível para download.

Temporada de balanços do 1º trimestre de 2025 começa em 22 de abril

A partir de 22 de abril, as empresas brasileiras listadas na Bolsa iniciam a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025. Nessa fase, as companhias apresentam suas demonstrações financeiras e realizam teleconferências para detalhar o desempenho recente ao mercado.

A XP consolidou o calendário com as datas de divulgação das empresas sob sua cobertura, incluindo aquelas que integram o Ibovespa.

Cenário externo incerto exige cautela dos bancos centrais

As crescentes tensões comerciais entre Estados Unidos e China acenderam um sinal de alerta nos mercados globais e colocam os bancos centrais em posição de cautela. O aumento das tarifas por parte dos EUA e os desdobramentos geopolíticos têm alimentado o temor de uma possível recessão mundial.

Segundo análise da XP, os efeitos desse cenário sobre o dólar, os preços das commodities e as moedas de países emergentes ainda são incertos, o que dificulta a formulação de políticas monetárias em diversas economias. O relatório mensal da casa também traz um panorama atualizado da América Latina diante desse contexto de volatilidade global.

Fundos de ações ampliam exposição ao setor elétrico e reduzem posição em bancos

A XP atualizou sua estimativa sobre o posicionamento dos fundos de ações, com base em análises que comparam o desempenho das carteiras a diversos setores e fatores de mercado. O destaque do mês foi o aumento da exposição ao setor elétrico, que subiu para 28,4%, um avanço de 435 pontos-base em relação ao mês anterior.

Por outro lado, a alocação em bancos segue em trajetória de queda, com os níveis permanecendo relativamente estáveis nas últimas medições. O relatório completo detalha os movimentos dos gestores e as tendências que vêm se consolidando nos portfólios.

Incertezas globais devem pesar nas projeções das empresas dos EUA

Os balanços do primeiro trimestre de 2025 nos Estados Unidos chegam em meio a um cenário mais desafiador para as empresas do S&P 500. No quarto trimestre de 2024, pela primeira vez em dois anos, a maior contribuição para o crescimento dos lucros veio das “outras 492” companhias do índice, superando as Big Techs. A expectativa do mercado é que esse padrão se repita, embora com uma diferença menor.

Cerca de 40% da receita das empresas do S&P 500 é gerada fora dos Estados Unidos, e o ambiente externo foi positivo no início do ano. No entanto, as incertezas geopolíticas e econômicas globais devem pressionar os guidances para os próximos trimestres, segundo análise da XP.

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