Cofundador da WeWork, Adam Neumann está de volta ao setor de coworking. Quatro meses após uma tentativa fracassada de recomprar sua antiga empresa, Neumann lançou a Workflow, um serviço de coworking que tentará competir diretamente com a WeWork. As informações são da Bloomberg. Ao contrário da WeWork, que firmava contratos de longo prazo com proprietários e locações de curto prazo com inquilinos, o que a deixava vulnerável a mudanças na demanda, o Workflow adotará uma estratégia diferente. A nova empresa se concentrará em espaços em edifícios residenciais que a Flow, a empresa imobiliária de Neumann, já possui ou gerencia. O modelo busca evitar as responsabilidades associadas aos acordos tradicionais de locação de longo prazo. Neumann afirma que a Workflow está preenchendo uma lacuna no mercado, impulsionada pela crescente demanda por espaços de trabalho flexíveis no pós pandemia. “A falta de comunidade e a desconexão que as pessoas sentem são ainda mais relevantes hoje”, afirma Neumann, garantindo que existe uma demanda renovada por espaços de trabalho comunitários. O novo serviço faz parte da Flow, a empresa imobiliária que Neumann fundou em 2022, que já recebeu investimentos significativos, incluindo US$ 350 milhões da gigante de capital de risco Andreessen Horowitz. A Flow já possui quatro edifícios residenciais em Miami, Fort Lauderdale e Atlanta, e se expandiu para mercados internacionais, como Riad, na Arábia Saudita. A empresa também começou a vender unidades em um projeto de condomínios em Miami. A missão principal da Flow segundo Neumann — criar conexões entre os moradores e fornecer fácil acesso a comodidades — se estende ao Workflow, que oferece espaços de coworking integrados em seus edifícios residenciais. O objetivo é misturar ambientes de vida e trabalho, com escritórios privados e áreas de coworking comunitárias disponíveis para inquilinos e empresas. Diferente da WeWork, Neumann diz estar abordando o Workflow com mais cautela e disciplina. “Eu sei minhas prioridades por causa do que passei”, disse Neumann, acrescentando que sua nova abordagem é sobre “desacelerar” e ouvir mais atentamente. “Estamos aprendendo. Não estamos apressando.” |
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