O número de palestinos mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas passou dos 40 mil nesta semana, segundo dados da Autoridade Palestina. Mas o Ministério da Saúde local informou ao jornal britânico The Guardian que esses números pode estar subestimado porque cerca de 10 mil pessoas podem estar sepultadas nos escombros dos prédios e residências destruídas pelos ataques. As autoridades destacam que a maioria dos mortos são civis e que o total representa quase 2% da população de Gaza antes da guerra, ou um em cada 50 residentes. Segundo os dados disponíveis, de outubro do ano passado até o dia 12 de agosto, 40.519 pessoas foram mortas, sendo que 16.365 eram crianças e 11.012 eram mulheres. Ainda segundo a Autoridade palestina, 97,5 mil pessoas foram feridas, cerca de 2 milhões foram desalojadas de suas casas e 360 mil residências foram destruídas. As detenções por parte das forças israelenses chegaram a 15 mil. Autoridades israelenses questionam o número de mortos fornecido pelas autoridades em Gaza. Eles argumentam que, como o Hamas controla o governo lá, suas autoridades de saúde não podem fornecer números confiáveis. No entanto, o The Guardian diz que os médicos e funcionários públicos que administram os hospitais e o sistema de saúde locais têm um histórico confiável de guerras passadas em Gaza. O conflito começou em 7 de outubro do ano passado, quando militantes do Hamas invadiram assentamentos de Israel e mataram 1,2 mil pessoas, fazendo centenas de reféns. |
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