 Em quatro anos de operação, o Open Finance brasileiro chegou a 62 milhões de consentimentos para o compartilhamento de informações, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O número representa um crescimento de 44% em relação a janeiro de 2024, de acordo com a entidade. Ao todo, são feitas mais de 2,3 bilhões de comunicações bem-sucedidas semanalmente. A Febraban afirma que os bancos associados à entidade já investiram mais de R$ 2 bilhões no projeto, e que mais de 150 funcionários destes bancos atuam ativamente na convenção do Open Finance. O Open Finance tem uma estrutura de governança própria, mas é regulado pelo Banco Central. O sistema utiliza interfaces de conexão (APIs, na sigla em inglês) para conectar as instituições participantes e permitir a troca de informações de forma padronizada. O objetivo do BC ao estimular o Open Finance é fazer com que, através das informações compartilhadas pelos clientes, os bancos ofereçam a eles melhores condições, como custos mais baixos. Uma das funcionalidades do sistema, o chamado iniciador de pagamentos, é o mecanismo por trás do Pix por aproximação, que os bancos terão de oferecer até este mês. O BC também pretende levar a portabilidade de crédito para os trilhos do Open Finance neste ano, de modo a facilitar o processo. “O Open Finance brasileiro já é o maior do mundo, tanto em escopo de dados, como em volume de chamadas. Neste ano, uma de nossas prioridades será a implantação da estrutura de governança definitiva”, diz a diretora-adjunta de Inovação, Tecnologia e Cibersegurança da Febraban, Carolina Sansão.
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