Vila Andrade, Tatuapé e Bela Vista foram os três bairros que lideraram a lista com o maior número de transações em apartamentos da capital paulista no primeiro semestre de 2023, segundo o Ranking da Demanda Imobiliária, feito pela Loft, empresa especializada em compra e venda de imóveis.

“Os bairros com maiores volumes de transações têm em comum a boa localização. Ou são eles próprios importantes centros de trabalho e de serviços ou estão muito próximos dessas áreas”, afirma Fábio Takahashi, gerente de comunicação de dados da Loft.

O levantamento considerou os dados oficiais da Prefeitura de São Paulo, e usou como indicador as transações em que houve pagamento de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis). A Loft remove apartamentos com área total inferior a 30m² e com preços de transação que não estejam na faixa de R$ 50 mil a R$ 20 milhões.

A seguir, confira a lista completa dos bairros e o volume de vendas em cada um deles:

Fonte: Grupo Loft

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O salto dos apartamentos pequenos em São Paulo

Não é de hoje que a capital paulista é conhecida por seus imóveis com metragens reduzidas, especialmente nas regiões centrais. Segundo o levantamento, a compra de apartamentos pequenos (de até 90 m²) ficou ainda mais expressiva no pós-pandemia.

A compra de apartamentos pequenos apresentou um aumento de 27,4% no volume de vendas comparando o primeiro semestre de 2023 com o mesmo período em 2019, enquanto médios e grandes tiveram um crescimento bem menos expressivo e ficaram em 8,6% e 5,2%, respectivamente.

A seguir, confira quais foram os bairros que lideraram na venda de apartamentos pequenos:

Fonte: Grupo Loft

“Os apartamentos maiores perderam parte do público, uma vez que não há mais necessidade de isolamento social. Além disso, a retomada do trabalho presencial impulsiona a procura por apartamentos menores, em geral localizados próximos aos centros de emprego e eixos importantes de transporte”, afirma Takahashi.

A situação econômica do país também impacta nesse número. A Selic chegou ao seu maior patamar desde 2017, em 13,75%, valor em que ficou estacionada de setembro de 2022 até o último Copom, em agosto, quando o Banco Central decidiu reduzir para 13,25% ao ano.

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