O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse há pouco, após prisão do general da reserva Braga Netto, que mais um passo foi dado pela Justiça brasileira para mostrar firmeza na punição de quem organizou “uma tentativa de golpe”.

“Mais um passo foi dado pela Justiça brasileira, pela Polícia Federal, para mostrarmos que seremos firmes na punição daqueles que organizaram a tentativa de golpe no País que assassinaria pessoas como o presidente eleito, vice-presidente eleito e ministro do Supremo Tribunal Federal”, disse, em vídeo publicado na rede social X. “Em defesa da democracia, sem anistia”, reforçou.

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Padilha também afirmou que crimes contra o Estado Democrático de Direito não serão tolerados. Segundo ele, o manifesto apresentado no pleno do Conselhão, na última quinta-feira, 13, reafirma que “proteger o Brasil exige compromisso com a Justiça e a defesa intransigente da democracia”.

Outras manifestações

Outros integrantes do governo também começaram a se manifestar nas redes sociais. O líder do governo Lula no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT), afirmou que hoje é um dia histórico ao se referir à primeira prisão de um general de quatro estrelas por tentativa de golpe.

“O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer como República mas, hoje, é um dia HISTÓRICO nessa caminhada”, postou o senador, na plataforma X.

Já o Ministro-Chefe da Secom, Paulo Pimenta, postou no X, que “todos os golpistas sejam investigados, julgados e responsabilizados por atentarem contra a nossa democracia”.

O deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL), por sua vez, disse ser “simbólico que a prisão de um general golpista aconteça no dia do aniversário da mulher que foi brutalmente torturada pela ditadura e que, anos depois, enfrentou outro golpe”.

A deputada federal, Maria do Rosário (PT), também afirmou que hoje é um dia histórico. “Poderes civis determinam com ampla base legal, a prisão de um militar golpista de altíssima patente”, comentou.