A Petrobras (PETR4) fez dois anúncios nesta segunda-feira (28). A estatal concluiu nesta segunda a transferência da totalidade de sua participação no Polo Golfinho e Polo Camarupim, em águas profundas no pós-sal, localizados na Bacia do Espírito Santo, para a empresa BW Energy Maromba do Brasil Ltda (BWE). Segundo fato relevante, a operação foi concluída com o pagamento à vista de US$ 12,2 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato. O valor recebido hoje se soma ao montante de US$ 3 milhões pagos à Petrobras na ocasião da assinatura do contrato. Além desse montante, é previsto o recebimento pela estatal de até US$ 60 milhões em pagamentos contingentes, a depender das cotações futuras do Brent e desenvolvimento dos ativos. Com a conclusão da cessão, a BWE assume a condição de operadora das concessões marítimas contidas nos Polos Golfinho e Camarupim. Oferta Exclusiva CDB 230% do CDI Invista no CDB 230% do CDI da XP e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney “Os campos cedidos respondem por 6,6% da produção operada pela Petrobras no Estado do Espírito Santo, e sua transferência não impacta as demais atividades da Petrobras na região, onde a empresa mantém operações de importantes campos em águas profundas, a exemplo do Parque das Baleias, além de 6 áreas exploratórias”, diz a estatal, em comunicado. Além dos campos offshore, a petrolífera permanece com outras operações no estado, como as unidades de processamento de gás natural de Cacimbas (UTGC) e Sul Capixaba (UTGSUL) e o Terminal Aquaviário Barra do Riacho. A Petrobras ainda informou a celebração de memorandos de entendimento (MOUs) com o China Development Bank (CDB) e com o Bank of China. Os acordos visam a avaliação de oportunidades de investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono e finanças verdes, a financiabilidade da cadeia de fornecedores da petrolífera, bem como o incremento e facilitação das trocas comerciais e financeiras entre a Petrobras e empresas chinesas. “Os MOUs são de caráter não vinculante e somente após a conclusão das análises técnicas necessárias, potenciais projetos advindos dos acordos assinados terão estimativas oficiais de custo, prazo e retorno, a fim de que sejam futuramente apreciados pelas instâncias de aprovação interna, de acordo com a governança da companhia”, diz a estatal. Por fim, a Petrobras informou que os acordos têm prazo de cinco anos e estão alinhados aos elementos estratégicos do Plano Estratégico 2024-28. Newsletter Infomorning Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia |
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