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Petrobras (PETR4) pode elevar mais a utilização de refinarias e monitora importação de combustível russo

- 04/08/2023 16 Visualizações 16 Pessoas viram 0 Comentários
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A Petrobras poderá aumentar ainda mais o fator de utilização médio das refinarias no terceiro trimestre, após elevar o indicador para 93% entre abril e junho, maior nível desde o terceiro trimestre de 2015, afirmou nesta sexta-feira (4) o diretor executivo de Processos Industriais e Produtos, William França, durante teleconferência de resultados do segundo trimestre.

Nesse cenário, a companhia bateu recordes de produção de diesel em junho e julho e baterá novamente em agosto, destacou o executivo, ao participar de conferência com analistas de mercado sobre os resultados financeiros da empresa.

Durante o encontro, o diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados, Claudio Schlosser, afirmou que a companhia otimizou ativos de refino e logística para praticar preços de combustíveis mais competitivos.

Questionado sobre a expectativa do mercado para novos reajustes de preços da Petrobras, diante do avanço de valores no exterior, Schlosser reiterou que a estratégia comercial da empresa busca a competitividade, a garantia de geração de valor e evitar a volatilidade externa.

Segundo o executivo, a empresa segue monitorando mercados de combustíveis e reajustes serão feitos quando for necessário. A Petrobras, segundo ele, observa atualmente “grande incerteza” no mundo em relação à economia global e à oferta de petróleo, o que aumenta a volatilidade de preços.

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Ao mesmo tempo, a petroleira calcula que, em julho, o diesel russo, que tem chegado ao Brasil com preços muito baixos, respondeu por mais de 80% da importação de terceiros do país – o que torna difícil a companhia adotar a referência apenas do mercado internacional.

“O produto russo está entrando no Brasil. Nós seguimos monitorando o mercado e, quando necessário, os atuais reajustes serão realizados dentro da nossa estratégia. Dentro de questões comerciais, não podemos falar mais sobre as nossas visões”, diz Claudio Romeo Schlosser, Diretor Executivo de Logística, mencionando como principais compradores, principalmente, os concorrentes da companhia na distribuição.

Ao ser indagado sobre a precificação e a competição do diesel russo, ele ainda completou: “Extraímos como resultado final a otimização dos ativos de refino e logística. O que buscamos é avaliar a economia de cada uma das operações. Nesse modelo de planejamento temos as frentes de importações. Objetivo é a economicidade”.

Quanto à importação de diesel russo pela própria Petrobras, os executivos desconversaram – apesar de assumirem estarem constantemente avaliando oportunidades em termos de risco e retorno, avaliando possíveis impactos das sanções na atuação global da Petrobras.

Os diretores ainda defenderam, por fim, que a operação comercial é complexa, com mais de 150 variáveis e que o mecanismo de precificação leva em consideração rendimentos de cada refinaria, de cada petróleo.

(Com Reuters)

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