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Economia

Petrobras deve mudar política de distribuição de dividendos

- 28/07/2023 12 Visualizações 12 Pessoas viram 0 Comentários

O conselho de administração da Petrobras discutirá, hoje, uma nova política de distribuição de dividendos e um potencial programa de recompra de ações da empresa.

  • A expectativa é de que a remuneração aos acionistas esteja em consonância com outras grandes petrolíferas, devendo haver redução do valor pago até então.

Contexto: há tempos a gigante do petróleo vem pagando dividendos abundantes, superando até os maiores produtores internacionais de petróleo, e sendo destaque mundial.

?Uma empresa que investe no futuro?. O presidente-executivo da empresa cortou a bolada, afirmando que os investidores não devem se acostumar com o antigo cenário, pois o foco agora é outro.

Olhando para frente: De maneira geral, o atual governo defende que os lucros da estatal devem ser destinados à própria operação da empresa, e não aos acionistas ? movimento que serviu como principal motivo das críticas do PT à gestão Petrobrás.

Olhando para trás: Nos quatro anos de governo Bolsonaro, a Petrobras acumulou um lucro de R$ 358 bilhões, que permitiu ao negócio distribuir um total de R$ 289 bilhões em dividendos ? valor 9x maior que a média do mercado e quase 6x maior que a média dos últimos quatro governos.

Ainda nesse período, a companhia passou por uma significativa redução de dívidas: o número caiu de 69 para 47 bilhões de dólares.

Como isso é possível? Essa diferença existiu por conta do baixo custo de extração obtido pela Petrobrás: apenas US$ 5,85 por barril, contra os US$ 15 a US$ 25 das outras empresas.

Com a flexibilização na distribuição dos dividendos, pode ser colocada em prática uma estratégia de alocação de capital em novos projetos, especificamente na expansão da capacidade de refino. Time to feed ourselves.

O que esperar? ?

De imediato, aversão ao papel. Em um primeiro momento, o mercado fica turbulento e dotado de incertezas ? o que se verifica com a queda de 5,39%, ontem.

  • Isso porque, ainda que a redução de dívidas e investimentos internos sejam bons para a empresa, a mudança na política de dividendos afeta a percepção dos acionistas.

Indo além, estima-se que a empresa reporte US$ 12,4 bilhões em Ebitda para o trimestre, uma queda de 14% em relação ao anterior.




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