A PetroRecôncavo (RECV3) divulgou na última sexta-feira seus dados operacionais de novembro, com uma produção diária consolidada de 26,1 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), registrando uma queda de 3% em relação ao mês anterior. O Itaú BBA classificou os números como negativo, uma vez evidenciam duas das restrições que impediram a empresa de aumentar a produção ao longo do ano: falhas em poços e limitações na infraestrutura de terceiros. A petroleira indicou que a produção de petróleo no Ativo Potiguar e a produção de gás na Bahia contribuíram significativamente para a diminuição da produção. Em Potiguar, houve falhas em poços de alta vazão, enquanto na Bahia, os principais fatores foram falhas de bombas em poços de alta produção localizados em Miranga e Jacuípe. Além disso, houve parada para manutenção corretiva em um gasoduto de terceiros. Segundo BBA, essas restrições tornam desafiador para a empresa atingir a taxa de saída de produção prevista para o ano, que era esperada em torno de 29 mil boed. A XP investimentos também avaliou a produção como negativa, pois antecipava que a tendência de alta de outubro continuaria durante o 4T24. Como ponto positivo, a instituição financeira ressalta que dois poços no Campo de Tiê (TIE-12 e TIE-09) iniciaram produção no final de novembro, o que levou analistas a esperar um crescimento da produção em dezembro. O BBA manteve recomendação equivalente à compra e preço-alvo de R$ 30 para ação petrolífera. O Bradesco BBI acredita que o mercado esperava um aumento da produção em novembro após os 2 novos poços no campo de Tiê. No entanto, o impacto na produção dos poços recém-perfurados provavelmente ficará mais claro em dezembro, e o banco espera que a produção fraca até agora em 2024 pode levar a uma revisão para baixo em suas estimativas de produção. |
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