![]() A Polícia Federal encaminhou nesta quarta-feira (4) à Interpol o pedido para inclusão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na lista vermelha, destinada à localização e prisão de foragidos da Justiça. A ação ocorre após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que decretou a prisão preventiva da parlamentar, condenada a dez anos de prisão e perda de mandato por envolvimento em invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Leia mais: Deputado italiano quer negar entrada de Carla Zambelli no país europeu Zambelli deixou o Brasil no fim de maio, cruzando a fronteira pela Argentina, e atualmente está nos Estados Unidos. Em entrevista à CNN, a deputada afirmou que pretende viajar para a Itália, país onde possui cidadania, e que se considera intocável por lá, alegando que a Constituição italiana não permite sua extradição. Além da prisão preventiva, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio dos passaportes, contas bancárias e salário de Zambelli, bem como o bloqueio de seus perfis nas redes sociais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Leia mais: Com ordem de prisão, Zambelli avalia pedir asilo a Trump; entenda casos de extradição A deputada classificou as medidas como “ilegais” e “autoritárias”, argumentando que, segundo a Constituição brasileira, um deputado federal só pode ser preso em flagrante por crime inafiançável, o que, segundo ela, não ocorreu. |
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