A rede de eletrodomésticos Polishop enfrenta mais um processo de despejo. Dessa vez, referente aos galpões que utiliza no centro de logística GLP Jundiaí, que pertence ao fundo XP Industrial (XPIN11). Sem conseguir receber os aluguéis em atraso, o fundo entrou com uma ação de despejo, que ainda está em andamento, conforme fato relevante. “Após o esgotamento das tratativas extrajudiciais sem que fosse verificada uma solução efetiva quanto ao inadimplemento, o XPIN contratou um assessor legal a fim de obter, por vias judiciais, a devida quitação pretendida. Nesse contexto, no quarto trimestre de 2023, foram propostas pelo XPIN, de forma apartada e não cumulativa, a ação de despejo por falta de pagamento, bem como a ação de execução por título extrajudicial”, conforme o documento divulgado nesta quinta-feira (8). A Polimport Comércio e Exportação, razão social da Polishop, aluga seis módulos em três galpões do centro de logística GLP. De acordo com o último relatório gerencial do XPIN11, esses contratos representam 5% da receita do fundo. Esse aluguel é equivalente a R$ 0,04 por cota. No entanto, o valor acumulado dos atrasos causa um efeito negativo maior. “No fechamento do mês de janeiro de 2024, a inadimplência total de aluguéis da Polishop é de aproximadamente R$ 0,30/cota (com a inclusão de eventuais encargos e penalidades aplicáveis)”, explicou o fundo. A Polishop passa por um processo de reestruturação e desde o ano passado vem fechando lojas, promovendo demissões e enfrenta outras ações judiciais por falta de pagamento de aluguéis.
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