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Posições vendidas em Cyrela caem e sobem para Cury: o que indica para construtoras

- 24/06/2024 7 Visualizações 7 Pessoas viram 0 Comentários
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As empresas de construção civil e de shoppings (imobiliário), devido ao seu comportamento cíclico, são bons termômetros para entender qual é a visão dos investidores sobre o cenário macro doméstico, avalia o Bradesco BBI.

Desta forma, os analistas do banco analisaram a posição vendida nos nomes mais líquidos do setor imobiliário, sendo eles: Allos (ALOS3), Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3) (shoppings); Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), MRV (MRVE3) e Tenda (TEND3) (baixa renda); e Cyrela (CYRE3) e Eztec (EZTC3) (média-alta renda).

Ao olhar para os números, a análise reforça a mudança no humor dos investidores ao longo de 2024.

Posições vendidas a descoberto (milhões de R$):

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Posições vendidas de construtoras
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Os analistas do banco pontuam quatro principais destaques:

(i) O principal destaque é o aumento de 102% na posição vendida da Cury (R$ 413 milhões em junho de 2024, de R$ 204 milhões em janeiro de 2024).

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O banco observa que o volume médio diário de negociação (ADTV) da CURY3 caiu acentuadamente no acumulado do mês (cerca de R$ 28 milhões por dia), resultando em 15 dias para cobrir a atual posição vendida da ação. “Dada a sólida dinâmica dos lucros da empresa e as previsões de dividendos, não descartamos um short squeeze (pressão de alta dos preços visando o encerramento das posições vendidas) à medida que nos aproximamos dos resultados do 2T24 (números operacionais a serem publicados no início de julho)”, destaca o BBI;

(ii) O posicionamento vendido da Cyrela caiu 49% no acumulado do ano (de R$ 978 milhões em janeiro de 2024 para R$ 497 milhões em junho de 2024), com apenas 5 dias para cobertura. Devido à liquidez diferenciada de suas ações, a Cyrela e a MRV têm sido historicamente as construtoras preferidas do mercado para vender ações cíclicas no Brasil (muitas vezes sem relação com os fundamentos micro), avalia o BBI.

Contudo, os números deste relatório sugerem uma migração, pelo menos parcial, da Cyrela para a Cury como veículo de venda no setor de construção residencial;

(iii) Sobre a MRV, sendo um dos piores desempenhos de ações no acumulado do ano (-41%) e próximo de suas mínimas históricas, a posição vendida de MRVE3 permaneceu no acumulado do ano em R$ 584 milhões, ainda sendo a segunda maior posição como percentual do free float (22%) e

(iv) A EzTec continua sendo a maior posição vendida como percentual do float (32%), com 17 dias para cobertura. O BBI projeta que a EzTec apresente alguma melhora sequencial nas tendências de vendas no 2T24, mas a recuperação da lucratividade deve levar mais do que alguns trimestres. “De qualquer forma, o posicionamento técnico atual parece pouco convidativo para os vendedores a descoberto”, avalia o banco.




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