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Esportes

Prêmio por título da Libertadores vale mais do que os maiores patrocínios do Brasil

- 14/08/2025 11 Visualizações 11 Pessoas viram 0 Comentários
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A fase de mata mata da Copa Libertadores da América começou nesta semana. O torneio mais importante do continente volta a reunir os principais clubes do Brasil e promete jogos de alto nível. Desde 2019, todos os campeões foram brasileiros.

O prêmio é um atrativo à parte. Segundo a Conmebol, o campeão pode receber até R$ 136 milhões, valor R$ 6 milhões maior que o pago no ano passado. É mais do que ganham por ano com patrocínio máster clubes como Flamengo, Corinthians e Palmeiras. O rubro negro recebe R$ 115 milhões, o alvinegro paulista R$ 105 milhões e o alviverde R$ 100 milhões, os maiores do continente.

O Brasil entra em campo com força máxima. O Flamengo enfrenta o Internacional, o Botafogo encara a LDU, o Palmeiras joga contra o Universitário do Peru, o Fortaleza pega o Velez Sarsfield e o São Paulo desafia o Atlético Nacional, da Colômbia.

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No total, somando Libertadores e Sul Americana, a Conmebol vai distribuir US$ 302 milhões, cerca de R$ 1,7 bilhão. Para Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, o formato de premiação é fundamental. “É uma distribuição de valores muito interessante, pois possibilita números altos por vitórias e metas alcançadas, se tornando um incremento importante aos clubes do continente, além da exposição aos patrocinadores”, afirmou.

Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil, também vê evolução. “A premiação da Copa Libertadores vem crescendo a cada temporada e isso mostra que a Conmebol está sabendo trabalhar muito bem o torneio. Com atenção aos detalhes e valorizando a experiência do torcedor, a entidade tem atraído novas marcas e conquistado um público cada vez maior. Esse movimento aumenta as receitas e fortalece a competição a médio e longo prazo”, disse.

Confira quanto vale cada fase da Libertadores:

– Fase de grupos: US$ 3 milhões (R$ 17 milhões) mais US$ 330 mil (R$ 1,7 milhão) por vitória
– Oitavas de final: US$ 1,25 milhão (R$ 7,1 milhões)
– Quartas de final: US$ 1,7 milhão (R$ 9,6 milhões)
– Semifinal: US$ 2,3 milhões (R$ 13 milhões)
– Vice campeão: US$ 7 milhões (R$ 39,7 milhões)
– Campeão: US$ 24 milhões (R$ 136 milhões)

Mercado mais profissional

Henrique Borges, vice presidente executivo de vendas, marketing e novos negócios na Somos Young, que tem negócios com clubes da Série A, vê um mercado mais profissional.

“É nítido que existe um movimento de valorização comercial do futebol brasileiro e sul americano. Por mais que ainda seja algo gradual e parcial, percebe se que há uma maior preocupação com a gestão profissional entre os times do primeiro escalão. Nesse processo, a tecnologia e o uso de dados vêm ganhando espaço, levando a um conhecimento mais amplo dos torcedores e do mercado como um todo, permitindo a realização de ações mais assertivas, que podem alavancar as receitas das equipes e das entidades esportivas”, afirmou.




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