O FII Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11) fechará o primeiro semestre de 2023 com o maior dividend yield (taxa de retorno com dividendos) entre os principais fundos imobiliários do mercado. No período, o fundo pagou rendimentos de quase 9%. O número faz parte de levantamento do InfoMoney com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras. O estudo leva em consideração apenas os fundos que compõem o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa. Assim, quem investiu R$ 100 mil no CACR11 na última sessão de 2022 acumulou R$ 8.568,91 em dividendos ao longo dos últimos seis meses. O montante representaria uma renda média mensal de R$ 1.428,15 no semestre, a maior da lista dos maiores pagadores do período – dominada pelos FIIs de “papel”, que investem em títulos de renda fixa. Confira a relação completa abaixo:
Fonte: Economatica Com patrimônio líquido de R$ 186 milhões, o CACR11 investe predominantemente em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), que representam 97,84% do portfólio. De acordo com o último relatório gerencial, 81% dos títulos estão indexados ao IPCA (mais uma taxa média de 13% ao ano) e 19% à taxa do CDI (mais uma taxa média de 7,2% ao ano). No início de junho, o fundo pagou aos seus quase 10 mil investidores R$ 1,52 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 1,42%. Excluindo os FIIs de “papel”, o fundo híbrido Riza Arctium Real Estate (RZAT11) apresentou o maior dividend yield do período, 7,26%. Confira quanto recebeu de dividendos quem investiu R$ 100 mil nos FIIs que mais pagaram dividendos – divididos em sete segmentos:
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Ifix hoje:Na sessão desta segunda-feira (26), o Ifix opera no campo positivo. Às 12h03, o indicador registrava leve alta de 0,01%, aos 3.107 pontos. Confira os demais destaques do dia. Maiores altas desta segunda-feira (26):
Maiores baixas desta segunda-feira (26):
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BVAR11 recebe parte do aluguel devido pela Marisa (AMAR3) desde o início do anoA Marisa (AMAR3) quitou parcialmente o aluguel devido desde o início do ano ao fundo imobiliário Brasil Varejo (BVAR11), de acordo com fato relevante divulgado pela carteira. A varejista – que desde 2017 passa por um processo de restruturação – é a principal locatária do fundo, respondendo por mais de 80% do faturamento do FII. Segundo o BVAR11, são 40 lojas alugadas para a Marisa, que desde janeiro não pagava o aluguel. Nesta sexta-feira (23), porém, a companhia quitou parte dos valores em aberto. “[O fundo recebeu] 50% do aluguel devido das competências de abril e maio de 2023, de 20 dos 40 imóveis locados pela empresa”, confirma o fato relevante. “A inadimplência representa um impacto negativo no resultado do fundo de aproximadamente R$ 25,36 por cota”, completa o texto. Diante da inadimplência, o Brasil Varejo ficou sem distribuir dividendos entre fevereiro e maio. Este mês, a carteira anunciou o pagamento de R$ 35,10 por cota – que custaria por volta de R$ 1.100 reais considerando o valor patrimonial do fundo. Dividendos hojeConfira a lista dos FIIs que distribuem dividendos nesta segunda-feira (26).
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Giro Imobiliário: 7 imóveis icônicos que pertencem a FIIs; mercado reduz projeções para inflaçãoDo prédio do Google à sede da Globo: 7 imóveis icônicos que você já viu e pertencem a FIIsOs fundos imobiliários se transformaram nos últimos anos na alternativa mais acessível para quem busca uma renda passiva com aluguel – e não tem necessariamente dinheiro para comprar um imóvel. Mas mesmo para quem tem, os FIIs têm oferecido acesso a um conjunto exclusivo de imóveis. “Quando você compra um imóvel, geralmente é uma casa ou apartamento para locação”, diz Eduardo Mira, analista de investimentos e entusiasta dos fundos imobiliários, ao lembrar que dificilmente alguém possui R$ 500 milhões para investir em algo mais sofisticado. “Já com os FIIs você consegue ter acesso aos melhores imóveis com pouco dinheiro”. Um exemplo é o edifício Pátio Victor Malzoni, localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo (SP), região conhecida como o coração financeiro do País. Quem passa pelas imediações, certamente já reparou na arquitetura do imóvel de quase 23 mil metros quadrados, composto por duas torres e bastante conhecido como “o prédio do Google”, um dos locatários do espaço. Em setembro de 2021, o FII BlueMacaw Catuaí Triple A (BLCA11) adquiriu 35% do imóvel por R$ 364 milhões. Outro fundo imobiliário, o Pateo Bandeirantes ([ativo=PATB11]), também tem 32% de participação no edifício, construído em 2013 e classificado como Triple A – nota máxima de padrão construtivo. Com uma cota dos fundos – que no caso do BLCA11 custa aproximadamente R$ 125 – o investidor adquire uma fração do portfólio desses FIIs e passa a ter direito a parte do aluguel gerado pelos imóveis das carteiras, distribuído em forma de dividendos. “Por isso é muito mais fácil você comprar uma cota de fundo imobiliário por R$10, R$ 50 ou R$ 100 do que comprar um imóvel”, reforça o Professor Mira, como é mais conhecido o analista. Confira outros imóveis que pertencem aos FIIs. Leia também: Boletim Focus: Projeções de inflação de 2023, 2024 e 2026 caem; estimativa do PIB deste ano sobe a 2,18%As projeções para a inflação feitas pelos analistas de mercado voltaram a cair na semana para os anos de 2023, 2024, e 2026, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Relatório Focus do Banco Central. A estimativa do IPCA para este ano caiu pela sexta semana seguida, de 5,12% para 5,06%%. A projeção para o PIB de 2023 subiu de 2,14% para 2,18%, na sétima semana consecutiva de melhora. A previsão da inflação para 2024 caiu para um patamar abaixo de 4,0%, ficando em 3,98% nesta semana, no quarto recuo seguido da estimativa do mercado. A projeção para o IPCA de 2025 foi mantida em 3,80% e a de 2026 caiu de 3,80% para 3,72%. Especificamente para os preços administrados, a projeção do IPCA para 2023 recuou pela 8ª semana seguida, de 9,09% para 9,03%. A estimativa para 2024 caiu de 4,50% para 4,44% e as 2025 e 2026, continuaram em 4,0%. A projeção da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) permaneceu nos mesmos 12,25% da semana passada. A estimativa para 2024 continuou em 9,50% e a de 2025 foi mantida em 9,0%. A de 2026 continuou em 8,75%. |
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