 Moradores de nove estados brasileiros e o Distrito Federal estão sentindo na pele os efeitos da onda de calor que já está há alguns dias sobre a região, com temperaturas previstas para ficarem mais de 5°C acima da média esperada para o mês. As regiões afetadas incluem o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste, onde a alta temperatura é acompanhada de baixa umidade. Mas o calorão já tem data para ir embora. Meteorologistas indicam que o fenômeno deve persistir até, pelo menos, a próxima segunda-feira (24). O bloqueio atmosférico, que impede a entrada de frentes frias, é a principal causa da onda de calor. Este fenômeno ocorre quando uma área de alta pressão atmosférica se estabelece no centro do país, dificultando a circulação de massas de ar frio. A previsão é que, com a saída desse bloqueio no início da próxima semana, as chuvas possam retornar às áreas afetadas. Enquanto isso, a região Sul do Brasil deve enfrentar chuvas mais intensas nos próximos dias, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Esses temporais são resultado da frente fria que não conseguiu avançar para o Sudeste devido ao bloqueio atmosférico, mantendo o calor nas regiões centrais do país. O estado de São Paulo, que também está sob influência da onda de calor, pode registrar chuvas isoladas, embora a previsão indique que a maior parte das precipitações será convectiva, ou seja, resultante do calor e umidade. Os municípios devem esperar pancadas de chuva, mas não em grande escala. As capitais das regiões afetadas têm a possibilidade de registrar as maiores temperaturas do ano. Até agora, São Paulo alcançou 34°C, o Rio de Janeiro 41,3°C, e Vitória 36,5°C, todos estabelecendo recordes para 2025. Com a continuidade da onda de calor, as temperaturas extremas podem se manter ao longo da semana.
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