![]() Imprimir e cunhar dinheiro custa dinheiro. Em 2022, o Brasil gastou R$ 702 milhões com a fabricação de cédulas e moedas, com o custo da nota variando entre 18 a 68 centavos, e a moeda de 12 a 34 centavos. O valor varia de acordo com o tipo, tamanho e material da peça. No caso das moedas, além do custo do metal, há também o transporte, armazenamento e o desafio logístico da distribuição em um país como o Brasil. Leia mais: Moeda rara cunhada no Brasil vale milhões de reais; veja Entre as moedas, a mais cara é a de R$ 0,25, que custa R$ 0,34 para ser fabricada. Já a de R$ 0,05 tem custo de R$ 0,12 — ou seja, o custo de produção representa mais que o valor de face da moeda. Já as moedas de R$ 1,00 saem por cerca de R$ 0,29, o que ainda é vantajoso, considerando que elas duram décadas em circulação. As cédulas, por outro lado, têm um custo de produção bem menor, proporcionalmente. A nota de R$ 2,00 custa R$ 0,25, e a de R$ 100,00 custa R$ 0,44 — apenas R$ 0,15 a mais do que uma moeda de R$ 1,00. Isso porque o papel é mais leve e mais barato de imprimir. No fim das contas, produzir dinheiro envolve escolhas econômicas. Por isso, o Banco Central estuda periodicamente a viabilidade de manter certas moedas em circulação. E isso ajuda a explicar por que o R$ 0,01 já saiu de cena, e outras peças podem seguir o mesmo caminho. No fim, moeda é mais do que um símbolo nacional: é uma peça de metal com valor, história — e um custo real por trás. *Parceria de conteúdo com a Sociedade Numismática Brasileira (SNB) |
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